Carros autônomos: será a era da extinção dos semáforos?


A tecnologia tem evoluído de uma forma tão assustadora que nossos filhos não tem nem ideia do que se trata algumas tecnologias ultrapassadas mas que a nossa geração viveu muito e fomos criados dentro dela, citando algumas como: as fitas K-7, fitas de VHS, ficha de orelhão e tantas outras tecnologias que ainda não se imaginava quais seriam os seus substitutos no futuro delas, como o celular, o DVD, stream de vídeo e áudio, etc.

Assim como essas tecnologias, hoje temos uma tecnologia que está em grande expansão que é a automação industrial, especificamente quanto aos carros autônomos, aqueles que não precisam de um condutor (motorista) ao volante para conduzir o veículo pelas ruas da cidade.

Para muitos, e acredito que ainda é a realidade nos países, ainda estamos enraizados na ideia que um carro só pode se movimentar pelas ruas através de um motorista que o conduza. Mas é certo que esse tipo de pensamento e tecnologia já está rompendo barreiras e se tornando uma realidade em determinados centros urbanos, mesmo que ainda em índices tímidos de uso.

Entretanto, a discussão que estou levantando é que se a tecnologia que está sendo empregada aos carros autônomos para que eles possam andar nas cidades sem a necessidade de um motorista ao volante, controlando a velocidade, a rota a ser utilizada, a possibilidade de mudar de faixa durante o trajeto sem que traga perigo ao tráfego local, estou certo que essa mesma tecnologia vá trazer outras consequências que ainda não foram questionadas ou ainda não permitida por falta de mais estudos técnicos quanto à sua impantação.

Analisando a lógica de funcionamento de um carro autônomo, onde se usa algorítmos, rotas, controles de segurança e muitos outros controles que permitam esse deslocamento dos veículos sem um condutor, posso concluir que outras tecnologias ficarão obsoletas a partir que esses mesmos carros autônomos começarem a interagir entre eles, na via pública para determinar o tempo de frenagem, abertura de espaço para ultrapassagem do carro mais rápido, conversão em ruas com faixas de pedestres, etc.

Dessa forma, se os carros autônomos são projetados e preparados para as adversidades do tráfego de modo que eles se preocupam com os obstáculos, pedestres, relevos e outros tantos mais e para cada tipo de situação existe uma determinada resposta a ser empregada, ao mesmo tempo que esses carros começarem a interagir entre eles com trocas de informações públicas e úteis para a melhor dirigibilidade entre eles, é de se esperar que esses mesmos carros não precisarem mais de semáforos para controlar o tráfego na via, já que no futuro, quando 100% da frota for automatizada, a tecnologia dos semáforos poderá ser desprezada.

Contudo, analisando as variáveis que temos presente e o longo percursso que ainda falta para que esse tipo de tecnologia se propague nas cidades e torne uma realidade, fica aqui a ideia da possibilidade dos semáforos, um dia, ser mais uma tecnologia ultrapassada visto que carros autônomos chegarão em um nível de automação dos processos no trânsito que esses equipamentos de 3 cores, será outra tecnologia comparável as fitas K-7 de nosso tempo na história.

Será?!

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2 respostas em “Carros autônomos: será a era da extinção dos semáforos?

  1. Num cruzamento, como os carros autônomos saberiam de quem é a preferência ? Eles até poderiam cruzar a pista, mas dependendo da velocidade de outros carros, certamente não daria tempo para freiar.

    Outro comportamento que poderia ocorrer num cruzamento, seria que um ficaria esperando pelo outro indefinidamente.

    Não vejo os semáforos sendo instintos, talvez só mais inteligentes e interagindo com os carros.

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  2. Essa que é a ideia, a reflexão. Se for para escolher no cruzamento qual carro terá a preferência, os sistemas autônomos tem que colocar em prática o que manda a Lei de Trânsito. Existe uma prioridade legal em Lei, basta colocar isso no sistema.

    Pensando em carros autônomos, os mesmos controles que existem para que esses tipos de veículos rodando nas vias não possam ultrapassar os limites legais de velocidade, teriam um limite de velocidade de cruzamento entre vias, com sensores implantados em antenas nos cruzamentos passando informação entre os carros nas vias. Parece que nesse momento é improvável mas é justamente esse o objetivo do artigo, fomentar as opções e elencar o campo das ideias.

    Vamos salvar esse posts e comparar com a tecnologia daqui há 10 anos! kkkk.

    Obrigado pelo comentário!

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