Os desafios de migrar para a nuvem privada

Quando o mercado começou a falar em cloud computing (computação em nuvem), a maior parte das atenções do setor estava concentrada no conceito de nuvem pública. Uma situação estimulada pela divulgação do modelo por parte dos grandes fornecedores, como a Google e a Amazon. Hoje, no entanto, a prioridade dos departamentos de TI que estudam a adoção de cloud é investir na arquitetura de nuvem privada, principalmente, por conta de questões relacionadas à segurança.

Em seu blog, Tom Bittman, vice-presidente da consultoria Gartner, afirma que, de acordo com um levantamento realizado com executivos de TI, as questões de segurança e de privacidade são as principais barreiras para a adoção de computação em nuvem. Ainda segundo outro estudo conduzido por ele, 75% dos profissionais que planejam adotar cloud computing, até 2012, dão prioridade para a nuvem privada.

Bittman deixa claro, no entanto, que as nuvens privadas também têm sua dose de desafios e que eles não estão restritos apenas às questões de segurança. A dificuldade de gerenciar e de identificar processos operacionais ainda é uma barreira para muitos projetos, sem contar com os investimentos e a preparação necessários para migrar os ambientes tradicionais de TI para cloud computing.

De fato, trocar um data center convencional – mesmo aquele com servidores virtualizados – para uma arquitetura de nuvem privada não constitui uma tarefa fácil. Para piorar a situação, ainda não existem no mercado fornecedores de soluções completas para esse tipo de ambiente e a própria indústria diverge sobre os conceitos básicos de cloud computing.

Virtualização é apenas um dos itens

Na perspectiva de muitos gestores de TI, a nuvem equivale a uma solução de virtualização. Normalmente, aquilo que descrevem como um projeto de cloud computing nada mais é do que uma estrutura virtual, ou seja, com os equipamentos e sistemas compartilhando recursos sob demanda.

“Virtualização e nuvem, no entanto, não são a mesma coisa”, explica o vice-presidente e analista sênior da consultoria Ideas International, Tony Iams. Para ser considerada cloud, a arquitetura precisa ter a camada de administração e de automação virtualizada. Isso significa oferecer uma variedade de recursos – como processamento, armazenamento e rede – como serviço.

Na nuvem, Iams destaca que um único comando ou requisição dispara uma série de ações “e a sequência em que elas ocorrem é fácil de especificar e de coordenar”, detalha.

Comparação com data centers tradicionais

Em um centro de processamento de dados convencional, a cada vez que um novo servidor é implementado, um profissional precisa fazer todas as configurações necessárias e integrar o equipamento à infraestrutura já existente. No caso de nuvens privadas, esse tipo de intervenção humana é mínima, de acordo com o diretor de cloud computing da Verizon, Jeff Deacon.

“Nesse ambiente, é possível fazer as configurações por um console único”, afirma Deacon. “Dessa forma, a equipe de TI se livra da tarefa de se ‘logar’ em diferentes terminais para ajustar as configurações de segurança, de rede e de funções do sistema”, detalha.

Outra diferença entre cloud privada e data centers tradicionais envolve os processos de TI. Para tirar vantagem da nuvem, muitas vezes, as empresas precisam readequar a arquitetura de dados e revisar alguns processos. Um exemplo clássico é o das regras para buscar investimentos para adquirir mais capacidade de storage, rede ou servidores. “De forma geral, os departamentos de TI têm de cumprir uma série de requisitos”, cita o presidente da empresa de pesquisas New Riber Marketing Research, Bill Claybrook. Ele considera que esse tipo de burocracia não combina com o modelo de cloud, “no qual a decisão de compras não pode demorar semanas, mas deve ser coisa de minutos”, informa.

As empresas precisam também rever todo o legado de aplicações para tirar vantagem da cloud privada. Isso porque, as organizações têm muitos sistemas rodando em mainframes e plataformas Unix, enquanto que, no ambiente da nuvem, a maior parte das soluções roda em x86.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/08/24/os-desafios-de-migrar-para-a-nuvem-privada/

Gmail fará ligações para telefone

O Google anunciou ontem que usuários de seu serviço de e-mail, Gmail, poderão ligar para telefones normais diretamente do site, em concorrência direta com o serviço de telefone on-line Skype e operadoras de telecomunicações. Embora o Google já permitisse conversas de voz e videochat por meio do Gmail, a empresa afirmou que, desde ontem, também oferece, pela primeira vez, ligações para telefones comuns, tanto fixos quanto celulares. O Google promete tarifas baixas por ligações.

Imagem do dia: funcionários da fábrica do iPhone cheios de alegria

A imagem da chinesa Foxconn (fábrica responsável, entre outros, da montagem do iPhone) sofreu duros golpes nos últimos tempos, devido a uma onda de suicídios por parte de alguns funcionários. Mas no lugar de tentar melhorar as condições de trabalho de seus operários, ela prefere estranhamente adotar soluções paliativas para o problema, como foi o caso de um termo no contrato proibindo o suicídio (leia “Foxconn força empregados a assinar acordo de não-suicídio“).

Agora, ela resolveu fazer uma grande festa para mostrar ao mundo como seus funcionários estão felizes e satisfeitos. Entre espetáculos de música e dança, ela distribuiu camisas com a frase em inglês “Eu amo Foxconn“. Veja a alegria explícita dos operários:

A empresa ainda pretende ampliar suas fábricas e contratar mais 400 mil funcionários, chegando ao total de 1 milhão e 300 mil trabalhadores.

Nossa esperança é que parte da produção da Apple venha parar na filial brasileira da Foxconn, em Jundiaí, fornecendo assim iPhones para toda a América Latina (leia “iPhone brasileiro: Apple estuda abertura de fábrica própria no país“).

Fonte: http://www.blogdoiphone.com/2010/08/imagem-do-dia-funcionarios-da-fabrica-do-iphone-cheios-de-alegria/

Certificação CDFI – NID Forensics

Consegui a tão sonhada certificação CDFI – Certified Digital Forensic Investigator emitida pela NID Forensics. Compartilho esse momento com todos os amigos e profissionais que sempre acreditaram no resultado.

O momento é de alegria mas temos muito trabalho pela frente.

Aconselho para aqueles que desejam se especializar em Computação Forense, se for de Vitória – ES, indico o curso de formação de Peritos em Computação Forense da NID Forensics.

Abraços e até a próxima certificação!
Abraços.

Ver Vídeos do Youtube na TV com Linux

Colaboração: Ulisses Leitão

Há dois anos a TV digital permitiu a integração de mídias, de forma que  você pode acessar a internet de sua TV. Existem diversos equipamentos que permitem assistir Vídeos da internet (Youtube, p.ex.) em sua TV, sem necessidade de um PC: Apple TV, TiVO, Bravia Internet Video link, MediaSmart TV, Verismo PoD, Playstation 3 e Wii. Descobri recentemente (Tvz não seja novidade para muitos tecno-freaks) uma forma que me permite assistir vídeos do YouTube em minha TV (Série Cosmic Journey, Scorpions, etc…).

Venus: Death of a Planet – Cosmic Journey, Vídeo convertido para Mpeg

Comprei recentemente um aparelho de DVD com entrada USB, o Semp Toshiba SD 3010S, que lê arquivos MPEG diretamente do Pen Drive. O problema então é conversão de formato. O Youtube trabalha com o formato FlashVideo .FLV.

Qualquer Linux com um ambiente Multimídia bem instalado possui o aplicativo FFMPEG (www.ffmpeg.org), uma solução multimídia completa para gravar, converter e disponibilizar vídeos e som em uma infinidades de formatos e codecs.

Ao assistir um vídeo no Youtube, o Linux cria um arquivo temporário em /tmp. O nome do arquivo inicia com a palavra Flash. Assim, para assistir um vídeo do Youtube, ou qualquer outro vídeo da internet em sua TV siga os passos:

  1. Assista o vídeo ou, pelo menos, deixe-o carregar completamente.
  2. Copie o arquivo Flashxxxx do diretório /tmp para seu diretório de vídeo;
  3. Mude o nome do arquivo para MeuVideo.flv
  4. Para converter o vídeo basta o seguinte comando em um terminal:
      ffmpeg -i MeuVideo.flv MeuVideo.mpeg
    

    O aplicativo reconhece a extensão .mpeg e ajusta os parâmetros de áudio e vídeo para converter o arquivo do formato Flash para o Mpeg.

  5. Copie o arquivo Mpeg para um PenDrive e assista no aparelho de DVD!

Bom, os usuários Windows ou Mac devem procurar um conversor de formato de vídeo, piratear e aquelas coisas típicas de usuários de SO proprietários! Sou mais a simplicidade do Linux!

Fonte: Dicas-L (http://www.Dicas-L.com.br/dicas-l/20100818.php)

Cloud computing ameaça os empregos em TI. Será mesmo?

É difícil acompanhar a cobertura sobre computação em nuvem sem tropeçar em algumas histórias de terror sobre como esta tecnologia, quando entra na empresa, empurra os profissionais de TI para fora.

Há também a ameaça de que, se não se adaptarem à cloud computing, estes profissionais serão rotulados como “não inovadores” e postos na rua o mais rapidamente possível.

Preocupações como essas são cada vez mais comuns em conversas privadas, já que falar mal da nuvem em público se tornou politicamente incorreto. E minha resposta muda um pouco, dependendo de com quem estou falando, mas o ponto é o mesmo: nós estamos sempre fazendo a TI evoluir; portanto, se você está em TI, seu trabalho vai mudar com muito mais frequência que em outras indústrias – por isso, acostume-se.

A computação em nuvem não é a primeira tecnologia disruptiva a provocar a evolução de abordagens, habilidades e rotas de carreira, e nem será a última.

Menos gente
A maior preocupação é que mais eficiência leva a menos gente. De fato, o que se espera é que a cloud computing traga mais eficiência à TI; assim, em algumas situações as empresas não precisarão de tantas pessoas em TI como antes.

Isso é lógico, pois ter menos servidores na empresa significa precisar de menos gente para gerenciá-los. Além disso, a cloud traz formas melhores de desenvolvimento e de teste, e uma redução no número de instalações de softwares corporativos caros que exigem manutenção interna.

Está claro que iremos ajustar nossas necessidades de pessoal nas empresas à medida que a cloud computing se tornar mais onipresente. Mas no passado já houve um movimento parecido com o ERP por meio da tecnologia cliente servidor e do outsourcing, só para citar duas.

Saldo positivo
Acredito que haverá muito mais emprego em cloud computing, por meio de funções como gerentes de cloud, arquitetos de solução em cloud, desenvolvedores de plataformas-serviço, e por aí vai. Minha suspeita é que haverá um enorme saldo positivo em empregos em TI por causa da nuvem, e os salários deverão subir ainda mais nos próximos anos.

A real preocupação aqui é com mudanças, não com a cloud computing. Mudança é e sempre será um ponto chave em TI. Nós deveríamos sempre pensar sobre melhores maneiras de oferecer suporte aos negócios. A cloud computing é apenas uma instância de mudanças e uma instância de um tipo de solução que poderia fazer as coisas melhor.

Quanto mais efetiva for a TI, mais oportunidades teremos de crescer –  e isso se traduzirá em mais empregos, não menos. Vamos manter isso em mente.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/carreira/2010/08/11/cloud-computing-ameaca-os-empregos-em-ti-sera-mesmo/paginador/pagina_2

Surge o primeiro trojan-SMS para smartphones Android

De acordo com a empresa de segurança Kaspersky Lab, o malware se disfarça de player multimídia e envia SMSs para serviços premium.

A empresa de segurança online Kaspersky Lab diz ter descoberto o primeiro vírus para Android transmitido via SMS. O trojan (cavalo de Tróia), nomeado como Trojan-SMS.AndroidOS.FakePlayer, já infectou muitos dispositivos, diz comunicado da companhia.

O novo malware contamina smartphones Android disfarçando-se de um simples player multimídia. O usuário pensa estar instalando um arquivo de apenas 13KB, com a extensão .apk.

O trojan usa o telefone para enviar SMSs para serviços premium, controlados pelos cibercriminosos, sem que o usuário saiba – ele só descobre ao receber a conta.

A categoria de trojan-SMS é, atualmente, a mais comum em smarpthones, mas o Trojan-SMS.AndroidOS.FakePlayer é o primeiro específico para Android, diz a Kaspersky.

“O IDC já apontou que os dispositivos Android são o de venda mais rápida atualmente. O resultado disso é que veremos um crescimento proporcional no malware para essa plataforma”, disse Denis Maslennikov, gerente do grupo de pesquisa móvel da Kaspersky Lab.

A empresa recomenda aos usuários prestarem atenção a que serviços um aplicativo solicita acesso ao ser instalado. Isso pode incluir autorização para serviços premium, que cobram pelo envio de SMS, além de permissão para fazer chamadas.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2010/08/09/surge-o-primeiro-trojan-sms-para-smartphones-android/