Ladrões usam pen drives para assaltar caixas eletrônicos

Eu li uma matéria na BBC Brasil que me chamou muito a atenção e precisamos ficar atentos para que esse tipo de ataque não seja “importado” pelos criminosos Brasileiros.

Os detalhes dos ataques, realizados contra caixas de um banco europeu cujo nome não foi divulgado, foram apresentados no congresso Chaos Computing, em Hamburgo, na Alemanha, que debateu crimes cibernéticos.

Os dois pesquisadores que detalharam os ataques pediram que seus nomes tampouco fossem divulgados.

Segundo eles, esse tipo de ataque começou a ser aplicado em julho, depois de o banco notar que vários de seus caixas eletrônicos estavam sendo esvaziados apesar do uso de cofres para proteger o dinheiro dentro das máquinas.

Depois de um aumento na vigilância, o banco descobriu que os criminosos estavam vandalizando as máquinas para usar os pen drives infectados com o malware (software destinado a se infiltrar em um computador).

Uma vez que o malware fosse transferido para a máquina, eles fechavam o buraco aberto para a entrada do pen drive. Desta forma, um mesmo caixa eletrônico poderia ser atacado várias vezes.

Códigos

Para ativar o código na hora em que quisessem, os criminosos digitavam uma série de 12 dígitos que lançava uma interface especial.

Análises do software instalado em quatro caixas eletrônicos atacados demonstraram que as máquinas infectadas mostravam não apenas a quantidade de dinheiro disponível em seu cofre, mas também quais as notas disponíveis e um menu com as opções de escolha das notas.

Segundo os pesquisadores, isso permitia que os criminosos pedissem a liberação das notas de valor mais alto para minimizar o tempo em que eles ficavam no caixa eletrônico, se arriscando a serem flagrados.

Os pesquisadores que revelaram esse novo tipo de crime cibernético também notaram outro aspecto: os criminosos que usam esse tipo de malware pareciam temer que membros da própria gangue agissem por conta própria.

Por isso, para a liberação do dinheiro no caixa eletrônico, o criminoso precisa digitar um segundo código, que varia a cada vez que o software é usado.

O criminoso só pode obter esse segundo código ligando para outro membro do grupo e descrevendo a ele os números que são mostrados na tela do caixa eletrônico no momento do crime.

Sem isso, o caixa eletrônico volta ao normal depois de três minutos, como se não tivesse sido atacado.

Os pesquisadores afirmaram que o código do malware usado nos caixas eletrônicos é muito difícil de analisar.

Fonte: BBC Brasil

Segurança da Informação: As ameaças que preocupam o administrador de redes

O crescimento exponencial da tecnologia da informação tem potencializado os riscos digitais, principalmente no momento em que se tem falado muito de mobilidade, acessibilidade e disponibilidade da informação a qualquer hora e em qualquer lugar.

A demanda por nova tecnologia e novos equipamentos eletrônicos tem feito a indústria uma refém da modernidade, com a obrigação de realizar lançamentos inovadores de dispositivos eletrônicos que agregam uma layout moderno e com recursos computacionais de dar inveja em qualquer concorrente no mercado.

Afinal, estamos vivendo na geração da tecnologia em que para qualquer lugar que se ande, sempre se esbarra na informática para realizar qualquer tipo de ação. Hoje, você já é acordado pela própria modernidade: quantas pessoas não usam o alarme do celular para acordar? É a tecnologia ditando as nossas vidas.

Todavia, junto com essa facilidade de acesso à informação temos as ameaças naturais para uma sociedade tecnologicamente interligada, ocasionando em novas preocupações para os administradores de redes a cada dia que se passa.

Com o surgimento dos dispositivos de armazenamento móveis, como por exemplo o pen drive, aumentou consideravelmente o risco de informações sigilosas serem “furtadas” ou divulgadas, tamanha a facilidade de se guardar um dispositivo desse no bolso ou em uma pasta. O seu manuseio é simples e tem a capacidade de guardar milhares de informações sobre uma empresa.

Através de um pequeno pen drive, as ameaças são as mais diversas possíveis. Basta a criatividade e o objetivo da mente criminosa para se colocar em prática as suas intenções e necessidades.

O administrador de redes se não tiver uma política de segurança estabelecida dentro de uma empresa para permitir ou não o uso de pen drive, algumas ameaças poderão ser colocadas em prática ocasionando em efeitos negativos.

Podemos citar algumas ameaças como: violação da propriedade intelectual, fraudes em documentos, pirataria, sabotagem digital, furto de informação, espionagem, falsificações e tantas outras oriundas de um acesso não autorizado e com objetivos nebulosos.

Entretanto, não é somente pela “porta” do acesso não autorizado que as ameaças se manifestam. Poder ser um e-mail malicioso enviado para um funcionário leigo, um vírus não tratado pelo sistema de segurança da empresa, aparelhos móveis como smartphones e tablet que sem um controle de permissão podem propagar informações confidenciais da empresa e outros meios preocupantes para o profissional de tecnologia.

É necessário entender que por mais que os riscos e as ameaçam sejam de natureza digital, eles são “reais”. As consequências de uma devastação digital terão enormes impactos na vida real. Imagine alguns sistemas fora do ar como: controle de tráfego aéreo, bolsa de valores, sistemas bancários e outros.

Existe a necessidade de se identificar essas ameaças e entender os riscos quando se assume a não tratá-las. Em determinadas situações, existe um custo muito elevado para amenizar certas ameaças e fica mais barato assumir as consequências que podem ocorrer com os problemas oriundos da concretização da ameaça que a própria solução para evitar a ameaça. É o que chamamos de risco assumido.

Contudo, um administrador de redes tem suas mãos uma série de atividades que extrapolam a simples função de ficar gerenciando servidores e impressoras. A cada dia que passa, é necessário uma visão mais de gestão que puramente técnica e é nesse sentido que o mercado seleciona naturalmente aqueles que devem permanecer na profissão e aqueles que precisam escolher outra área de atuação.

E você, já pensou em uma outra área de atuação?!

Até a próxima!

Perícias com software livre – Parte 1

A investigação de um crime eletrônico leva o perito forense a buscar respostas à algumas questões fundamentais que incluem: quem, quando, onde, como e por quê? É um trabalho árduo e contínuo que o profissional sempre buscará responder a todas essas perguntas com o maior número de provas possíveis. A maior frustração de um perito é não conseguir respostas nem evidências que possam comprovar a existência de um crime eletrônico ou mesmo a sua autoria.

Para tanto, a utilização e manipulação correta de ferramentas forense podem trazer resultados fantásticos que vão responder as questões levantadas antes mesmo de se iniciar a etapa investigativa. Utilizar um software forense é ganhar tempo e colher muitas evidências sobre o crime praticado, beneficiando quem está investigando pois otimiza todo o trabalho do perito trazendo resultado em um menor tempo considerável e a parte interessada do caso, que pode ser a vítima do crime para achar o culpado ou simplesmente provar a autoria. Todavia, as respostas encontradas ou evidências levantadas, também podem satisfazer o suspeito do crime que na ausência de provas contra ele, poderá ser excluído do rol de possíveis autores do crime cometido.

O processo de busca de evidências ou recuperação de arquivos apagados pode ser feito mediante o uso de software livre, ou seja, não precisa de uma licença paga para utilizar a ferramenta. Esse tipo de programa tem o benefício de existir uma comunidade tecnológica interessada em sempre querer aperfeiçoar a ferramenta, recebendo sugestões e críticas através de fóruns na internet em que todos possuem a chance de participar no desenvolvimento e aperfeiçoamento do programa, sem ter um único dono da ferramenta.

Um software livre é “qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições”1. O benefício está em alcançar um número muito grande de potenciais usuários da ferramenta livre sem existir um custo financeiro para isso. Ganha o profissional que não precisa desembolsar dinheiro para utilizar o software, ganha a comunidade que sempre trocará informações a respeito do seu funcionamento desenvolvendo novas versões e ao mesmo tempo aumentado o conhecimento em computação forense e ganha a sociedade que através do uso sem restrições da ferramenta, o trabalho de investigação será realizado e os resultados não dependerão de aquisição por parte dos peritos para que respostas sejam encontradas.

Um grande exemplo e muito difundido de software livre é o tão conhecido Linux, que geralmente esse termo é utilizado para designar qualquer sistema operacional que utilize o núcleo Linux. Esse núcleo possui um código fonte que é aberto para toda a comunidade onde qualquer pessoa pode modificar, estudar o seu funcionamento, distribuir e outras ações dentro da concepção que o núcleo é de todos e por tanto, livre para modificações e otimizações.

O Linux é comparado com o sistema operacional Windows, existindo diversos programas que são previamente instalados e que compõem o bom funcionamento do sistema operacional. É através de um sistema operacional rodando Linux é que funcionam as ferramentas forense de software livre. Inclusive, alguns programas no Linux fazem o papel de uma ferramenta forense e que não foram desenvolvidos por empresas terceiras no mercado, apenas acompanham o sistema operacional.

Um exemplo é o comando dd que é instalado por padrão na maioria das distribuições Linux e muito utilizado para determinadas tarefas forenses como copiar exatamente o conteúdo de uma pasta ou arquivo para outra mídia de armazenamento sem deixar de copiar nenhum dado. Essa cópia é conhecida como cópia “bit a bit”, ou seja, se o perito forense precisar copiar o conteúdo de um disco rígido interno de um computador para um disco rígido externo, através do comando dd o perito irá copiar fielmente as informações contidas no disco inclusive os espaços em branco que existam no disco, locais esses que ainda não foram gravados com nenhum tipo de dado. O resultado dessa operação é que o disco rígido externo ficará com a mesma aparência e as mesmas informações como se fosse o disco interno do computador, literalmente.2

O comando a ser executado para copiar as informações de um disco rígido para outro é o seguinte:

# dd if=/dev/sda1 of=/media/hda2

Normalmente, os comandos mais sensíveis precisam ser executados com permissão de administrador do sistema, que no caso do Linux, utilizamos a conta de usuário root que é a conta padrão do sistema que possui total acesso no Sistema Operacional. Quando um comando a ser executado tiver o símbolo # (cerquilha) antes do comando, será necessário rodar o comando com permissão de administrador. No comando acima, o perito vai copiar todas as informações do disco rígido sda1 (if=/dev/sda1) para o disco rígido destino hda2 (of=/media/hda2).

Uma outa função que esse mesmo comando pode realizar é o que chamamos de esterilização de mídias que consiste em apagar todos os vestígios de dados contidos em uma determinada mídia para que ela sirva como um local de duplicação de disco rígido. Por exemplo, digamos que o disco rígido hda2 utilizado no comando acima precisa ser alocado em outro processo de investigação que será necessário copiar outro disco rígido interno de um computador. O perito forense não precisa mais do disco rígido externo e então, antes que esse disco externo seja utilizado em outro caso forense, é preciso apagar todas as informações nesse disco para possibilitar realizar novas cópias de dados sem prejuízo das informações.

Dessa forma, o profissional vai executar o seguinte comando:

# dd if=/dev/urandom of/media/hda2

Observe que a única diferença do comando anteriormente executado está na parte “if=/dev/unrandom” que fará com que o sistema operacional copie dados de locais aleatórios e assim, sobrescreva no disco rígido externo todas as informações ali gravadas. O mesmo comando pode ter diversas finalidades forense onde no primeiro momento o objetivo é copiar as informações entre dois discos rígidos e no segundo momento, apagar todas as informações copiadas no segundo disco rígido para que possa ser reutilizado em outros casos forense.

Ferramentas gratuitas para apagar seus discos com segurança

O HD de seu PC está lotado com suas informações pessoais. Portanto, antes de vender ou doar sua máquina, você deve apagar permanentemente os dados para que não haja chance de que sejam recuperados. Se os discos estão criptografados e você confia no protocolo usado (sistemas de criptografam todo o disco são bastante seguros) então basta apagar as chaves. Mas se o disco não está criptografado, ou você quer dar um passo além e evitar o roubo de dados no futuro, precisará usar algumas ferramentas simples e gratuitas, projetadas para apagar de vez tudo o que está sem seus HDs, SSDs ou Pendrives.

Apagar um arquivo usando o comando “Excluir” no Windows não o remove do disco. Essa operação simplesmente remove o “ponteiro” que indica a localização do arquivo no disco, ou seja, ele ainda está lá mas não pode ser encontrado. É por isso que um aplicativo de recuperação de dados, que ignora os ponteiros e analisa a estrutura do disco em busca dos dados, consegue recuperar um arquivo apagado: ele nunca deixou de existir, só mudou de endereço e não avisou a ninguém. Para se livrar dos dados permanentemente é necessário um programa que escreva zeros e uns, literal ou figurativamente, sobre eles.

Mas atenção: antes de usar um destes programas num disco conectado a um notebook, ligue o notebook à tomada. Se a bateria acabar no meio da operação, é provável que o HD seja corrompido e fique inutilisável.

Diferentes tipos de discos usam diferentes métodos para armazenar os dados, portanto você precisará de ferramentas diferentes para cada um deles. Discos de estado sólido, por exemplo, se comportam de forma bem diferente dos pendrives, HDs híbridos (que combinam um disco magnético com um cache em memória flash) ou HDs comuns. Isto é um reflexo da forma única como os SSDs escrevem os dados no disco, usando algoritmos para distribuí-los de forma igual por todas as células de memória, aumentando a vida útil da unidade.

DBAN: a melhor opção para apagar um HD tradicional

Para apagar um HD tradicional, experimente o Darik’s Boot and Nuke (DBAN), um disco de boot com um utilitário que apaga os dados sobrescrevendo cada setor do disco com dados aleatórios várias vezes. Entretanto, como foi projetado para trabalhar com HDs tradicionais, o DBAN por vezes não consegue apagar completamente discos baseados em memória flash, como pendrives e SSDs. Ele também pode não funcionar corretamente em um HD híbrido.

Apagando pra valer

Se seu computador tem um HD híbrido ou unidade SSD, baixe uma cópia gratuita do utilitário Secure Erase, do Center for Magnetic Recording Research. Este app, que segue as Normas para Saneamento de Mídia definidas pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA, executa o comando Secure Erase embutido no firmware de todos os HDs Serial ATA (SATA) e Parallel ATA (PATA) recentes, que diz ao disco para sobrescrever todos os dados com “lixo”. Para usá-lo, copie o arquivo HDDerase.exe para um CD ou Pendrive e dê boot em seu PC a partir deste disco. Digite hdderase no prompt do DOS e tecle Enter. O processo pode levar várias horas para completar.

Se você quer reduzir o risco de que alguém extraia dados de um de seus pendrives, baixe uma cópia do utilitário gratuito Roadkil’s Disk Wipe e rode-o com o pendrive plugado ao PC. Escolha o disco que quer apagar no menu, decida se quer preenchê-lo com dados aleatórios ou não e quantas vezes o programa deve fazer isso (escolha 3, para ter certeza) e deixe o programa trabalhar.

Para ter certeza absoluta de que ninguém NUNCA irá recuperar dados de seus discos, a única solução é uma marreta e um maçarico. Mas se não for possível, as opções acima são uma boa alternativa.

Fonte: PCWorld

Palestra Forense Computacional em Linux para Dummies

Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida


Uma das palestras de maior repercussão no IV Ensol (Encontro Nordestino de Software Livre), aplaudida entusiasticamente pelos participantes, foi ministrada por Eriberto Mota. A palestra, chamada “Forense Computacional em Linux para Dummies”, é na verdade (na minha opinião) um curso completo de análise forense de computadores com utilitários do sistema GNU/Linux.

O palestrante demonstrou passo a passo o que fazer para analisar um computador e descobrir informações relativas a fraude ou invasão. Foram demonstrados os cuidados que se deve ter para que informações vitais não sejam apagadas por engano e como fazer para preservar ao máximo todos os dados e quais os utilitários que podem ser usados para esta finalidade. Demonstrou-se também como recuperar dados de um pendrive com todos os arquivos apagados. Interessante foi um caso real relatado em que, a partir de um arquivo word apagado, com base em informações contidas nas metadados do arquivo, se conseguiu identificar uma pessoa que até então não estava envolvida nas investigações de um caso de fraude.

Os originais da palestra, que estão disponíveis para download no site do autor, são um ótimo referencial para especialistas em segurança e para interessados no assunto. (cópia local).

Eriberto Mota é também autor do livro Descobrindo o Linux, publicado pela Editora Novatec.

Fonte: http://www.dicas-l.com.br/index.xml

Variante do Conficker cria mofo virtual em MP3

Pesquisadores de universidades norte-americanas revelaram o resultado de um estudo conjunto que confirma a existência de um novo tipo de praga virtual, que não pode ser classificada de vírus nem de cavalo de Troia.

Professores de ciência da computação na Universidade Livre do Oeste da Califórnia batizaram a descoberta de “fungo de computador“, e ela pode estar associada ao vírus Conficker, que deve atacar milhões de computadores nesta quarta-feira (01).

De uma maneira análoga ao que acontecia com os fungos, mofos e bolores que atacavam as fotos em filme e fitas cassete no século passado, o fungo virtual degrada os arquivos de imagem, som e vídeo armazenados no computador. “O problema acontece até mesmo com arquivos de backup que nunca são acessados”, alerta Antonio de Marco, pesquisador adjunto da Universidade Presbiteriana de Michigan, o descobridor da ameaça. “Ninguém pode ficar tranquilo só por ter tudo copiado em DVDs.”

Os cientistas apuraram uma perda média de qualidade de 7% por ano para imagens JPEG, 15% para arquivos TIFF e 4% para áudio MP3. Quanto mais baixo o bitrate do MP3, mais rápida é a deterioração. Outros arquivos atingidos são os vídeos QuickTime MOV, com 14%, seguidos dos AVI em DiVX, com 9%.

Arjun Radhakrishnan, doutor em Ciência da Computação em Stanford, explica que o fungo virtual não tinha sido claramente detectado até agora porque seus efeitos são graduais e insidiosos. “O usuário típico de computador nunca pensou muito sobre esses fenômenos, porque a perda de desempenho do próprio sistema operacional é considerada um fato trivial.” Segundo ele, as pessoas acham normal e compreensível que a música pirateada do Napster em 2000 tenha vocais abafados e percussão indistinta, assim como as imagens pornográficas baixadas da Internet ficam visivelmente menores e mais sujas com o tempo. Arquivos de

Photoshop abrem com as cores inexplicavelmente erradas, escurecem e desbotam. Outros tipos de arquivos perdem seus ícones característicos. Até textos podem se deteriorar, abrindo com os caracteres acentuados trocados. Tudo isso seria uma variedade de sintomas do fungo digital.

O problema pode ser confirmado ao comparar arquivos com cópias salvas em outros computadores há alguns anos, assim como fotos digitais com cópias impressas da época em que elas eram novas, ou gravações de áudio digitais com seus correspondentes em fitas analógicas. “Houve uma degradação notável e progressiva de quase todos esses materiais, e muitos deles poderão não resistir em forma aproveitável até a próxima década”, alerta Bogus McCall, professor de filosofia cibernética da Universidade Cornell.

Ainda não se descobriu uma causa clara para a doença virtual atingir mais alguns computadores e arquivos do que outros, nem o método de transmissão do mal, que parece não ser causado por crackers ou hackers. Aparentemente, existem fatores ambientais.

O que fazer para evitar o fungo eletrônico? Segundo os cientistas, enquanto não surge uma solução comercial em software, a recomendação é fazer pelo menos três cópias diárias de todos seus arquivos e guardá-los em mídias mais antigas e duráveis, como CD-R ou disquete; transcrever todos os vídeos ripados de DVD para a boa e velha fita VHS; enviar todas as suas fotografias para o laboratório para serem copiadas em papel. “É a única maneira garantida de assegurar maior longevidade para os seus dados digitais”, afirma Rockwell.

É, claro, se você leu tudo isso e acreditou, parabéns, você caiu na nossa pegadinha de primeiro de abril.

Roney Médice

Analista de Sistemas e Bacharel em Direito

Programa que restringe acesso ao arquivos do pen-drive

O Pensave tem como objetivo proteger os arquivos pessoais impedindo que os mesmos sejam acessados por terceiros. Seu uso é destinado ao profissional que necessita trafegar com informações importantes e sigilosas de seus clientes por meio de dispositivos móveis; e ao usuário doméstico, que simplesmente deseja ter privacidade em seus arquivos.
Temos o hábito de utilizar o computador para gravar informações que não desejamos serem lidas por outras pessoas, como por exemplo, informações bancárias, declarações de imposto de renda, extrato de cartões de crédito, senhas para diversas finalidades, entre outras. Diariamente vemos circulando na internet, arquivos com informações que o verdadeiro proprietário não gostaria de estarem ali. Uma situação de risco é quando pessoas mal-intencionadas utilizam de  informações pessoais (nome, endereço, telefone, renda, dados de familiares, hábitos) para obrigar alguém executar ações não desejadas, por exemplo, uma operação bancaria.
Teste esse software, que pode ser baixado em http://www.pensave.com e verifique o nível de segurança que ele tem. Após instalar em meu notebook, me deparei com um problema do software, caso você apague a pasta que contem as informações do usuário, você perderá o acesso aos seus arquivos.
Roney Médice
Analista de Sistemas e Bacharel em Direito

Programas portáteis no seu pen-drive

Navegando na internet, encontrei um site que disponibiliza um pacote de softwares portáteis que podem ser executados diretamente do pen-drive, não necessitando uma instalação no computador. No site http://www.techdo.com/techdo-portable-toolkit , basta fazer o download do arquivo e colocar dentro do pen-drive, e executar em qualquer computador.

Essa solução é bastante viável para os usuários que acessam computadores em cyber-café, ou na faculdade e não precisam ficar instalando os programas em cada computador que usa, evitando assim, aqueles inconvenientes de ter que reinstalar todos os programas após uma formatação do computador.

Claro que na web, o que não faltam é sites que disponibilizam programas portáteis, que basta executar diretamente do pen-drive sem instalar no computador. No Google, basta procurar por “programas poráteis” ou “Portable Software” que a busca será bastante expressiva.

Roney Médice

Analista de Sistemas e Bachatel em Direito