A cada dia que passa, milhares de pessoas buscam oportunidades de trabalho para garantir o seu sustento e conseguir uma posição social. Uma classe de trabalhadores que trabalham o dia todo, faça chuva ou faça sol, são os taxistas.
Essa classe de trabalhadores precisa dirigir o tempo todo para receber o valor das corridas e assim, pagar as contas no final do mês. Entretanto, muitos motoristas de táxi não são necessariamente os proprietários das permissões de exploração do serviço, delegado pelo poder público. São os chamados Defensores, pessoas que dirigem para o proprietário da placa de táxi e dividem com o dono do táxi o valor das corridas recebidas.
Logicamente que o controle do valor recebido está atrelado a quilometragem percorrida pelo carro e o uso do taxímetro, aparelho obrigatório nesse tipo de serviço. Não irei abordar aqui se o dono da placa de táxi deveria ou não ser o proprietário, se já tem outro emprego formal, se é deputado… essa visão pode no futuro, ser objeto de outro post.
A questão é como conseguir fidelizar um cliente que utiliza o serviço de táxi ou pelo menos ter um diferencial para que em uma nova oportunidade, o cliente volte a procurar esse mesmo profissional pelo bom atendimento ou por alguma facilidade que cativou o cliente a procurá-lo.
Antigamente, o táxi com destaque era aquele em que o carro tinha aparelho de som e que não tivesse os pneus carecas, assim como a existências de itens de segurança, como por exemplo o cinto de segurança.
De lá para cá, a concorrência é tão grande que o que era luxo no passado, como carro com ar condicionado, hoje é quase uma obrigação. Com o aquecimento global, parece que temos somente um tempo predominante: o verão 40 graus!
Não é a toa que os primeiros serviços de táxis executivos, principalmente para atender os funcionários de empresas, tinham carros novos, geralmente zero quilômetros e ar condicionados. Atualmente, nas novas permissões de exploração de placa de táxi, já faz parte do edital na concorrência de novas ofertas de placas vermelhas (táxi) além de outras exigências.
Já flagrou taxistas de outros municípios atuando no município vizinho? Estamos entrando em uma “guerra’ por passageiros pois a vida está muito cara e difícil, não se pode o proprietário ou defensor de táxi ficar parado em um determinado ponto esperando pelos passageiros, exceção dos pontos movimentados como um aeroporto que é certo a existência de clientes todos os dias.
Mas o diferencial para conquistar o cliente não está mais diretamente ligado ao carro em si e sim em algo agregado ao serviço de transporte. Imagine um executivo que está chegando na cidade e precisa responder a um e-mail com urgência e possui um tablet com Wi-fi (não comprou um com 3G pois era mais barato e sempre usou somente em casa e no trabalho a rede sem fio, não previu esses momento de necessidade da internet) que poderia ser utilizado para garantir um fechamento de negócio milionário ou evitar uma demissão desnecessária.
Para atrair o passageiro a utilizar novamente o seu serviço ou pelo menos fazer a propaganda positiva, o taxista oferece ao cliente uma internet Wi-Fi, dentro do táxi, permitindo que ele resolva o problema do envio de e-mail e possibilite a navegação na internet. É um procedimento simples que gera um enorme resultado positivo.
As dúvidas agora crescem para saber como ter uma internet dentro do táxi, um roteador wireless, sinal de satélite? Nada disso. O compartilhamento da internet é muito simples de ser oferecido ao cliente: compartilhe a internet de seu celular com o passageiro. Ofereça esse benefício e verá que uma atitude simples assim, você conquistará novos clientes. Pelo menos receberá um twitter ou um post no Facebook avisando desse benefício em seu táxi.
Quem sabe o post não ganhe um milhão de curtidas e isso se converta em novos clientes?
Até a próxima!