Contas fake e dicas de como se comportar nas redes sociais

Na entrevista concedida ao programa Tribuna Notícias – SBT, pude levantar a questão das contas fakes e dar algumas dicas para evitar a super exposição dos usuários nas redes de relacionamento e formas de comportamento pessoal para evitar problemas como roubos e assaltos no mundo real com informações repassadas no mundo virtual.

Reportagem no Tribuna Notícias sobre a criação de contas fakes e dicas de como se comportar nas redes sociais.

Para ser uma vítima de um criminoso na internet, basta ter uma conta no Facebook

A evolução da humanidade depende de vários fatores para que consiga alcançar um nível de desenvolvimento. Em determinados países, a violência toma conta de tal maneira que o próprio governo local, não consegue manter a ordem e a paz na comunidade, ficando a população “refém” de criminosos que prometem uma falsa segurança e sossego, em troca de um valor pago ou serviço prestado aos integrantes da quadrilha.

Essa notícia não é novidade em nenhum lugar desse mundo, apesar de muita gente ignorar o fato da existência dela. Todos os dias, em algum momento do dia, alguém será roubado, assassinado, torturado…. enfim, a violência não escolhe hora nem lugar, apenas a vítima fácil.

Nesse contexto, não é a toa que estamos cada vez mais “presos” em nossos lares e os criminosos cada vez mais a vontade para realizar as suas ações criminosas, sem importar com o dia de amanhã. A população evita sair nas ruas em horários em que poucas pessoas circulam e preferem convidar os amigos para passar a noite em festividade dentro de casa a passar em um bar na cidade e serem vítimas da violência urbana.

Todavia, o mundo gira e o desenvolvimento econômico depende das ações das pessoas. O que seriam dos bares, restaurantes, shopping e outros estabelecimentos comerciais se as pessoas não saíssem de suas casa para consumir. A economia não cresceria e não haveria demanda para tanto produto e serviço no comércio. Na certa, o resultado seria prejuízo e pouca oferta de emprego. O sistema Delivery (entrega em casa) não conseguia suprir a demanda do que é consumido ou adquirido nas próprias lojas pelos clientes.

Por isso, é necessário equilibrar o medo com o risco, não deixando de aproveitar a vida unicamente pelo fato que se sair de casa, poderá ser a próxima vítima. Ficando em casa não vai fazer com que você não seja uma potencial vítima para os criminosos, principalmente se você tem uma conta no Facebook!

A princípio, pode parecer estranho essa relação entre ter uma conta em uma rede social e ser uma possível vítima de criminosos na internet. Mas faz sentido. Os criminosos sempre estão buscando a melhor forma de ludibriar as pessoas e aguardam a oportunidade para atacar. Não é mistério que com o avanço da internet, muitas pessoas ainda não se deram conta do risco em potencial que cada um que está conectado na internet possui.

Quantas vezes, dentro da rede social do Facebook, as pessoas informam que estão viajando, que acabaram de comprar aquele carro do ano, quando vão fazer aquele cruzeiro com data de partida e retorno, quais os lugares badalados que frequentam… tudo isso é o que um criminoso virtual precisa: informação!

E pior, tem gente que escreve no Facebook como se ele fosse o seu diário, informando mais informação que deveria. É através dessas ações que os criminosos planejam as suas ações e cometem os crimes na internet ou aproveitam das informações que você passa na rede social para realizar o crime pessoalmente, arrombando a casa ou até mesmo realizando um sequestro. Vai depender das informações que você posta.

Não leve muito a sério a pergunta que toda rede social faz quando você loga nela, do tipo: “o que você anda fazendo?”.

Pare, reflita e coloque em sua mente: não é da sua conta! Quem sabe, nesse dia, você não seja a próxima vítima?

Até a próxima!

Existe o aprendizado nas redes sociais?

Revistas, jornais, livros, enciclopédias…. são todas fontes de informação para aqueles que buscam o conhecimento. Existem diversas publicações para os mais variados gostos e áreas de informação especializada, como as revistas médicas que a cada dia demonstram os recentes estudos da medicina e os trabalhos científicos revolucionadores.

Mesmos aqueles que não são médicos, podem ler uma revista desse tipo para ficar por dentro do que se descobre na ciência e tecnologia. A busca pela informação é um fator determinante para destacar as pessoas que gostam de aprender, que tem afinidade pela leitura, pelo aprendizado e pela curiosidade em si.

Desde pequenos somos habituados à leitura pelos nossos professores na escola e dentro de casa, através do incentivo pelos nossos pais. Certamente algumas pessoas não vivenciaram esse momento ou fase da vida, devido algum motivo especial ou simplesmente não tiveram essa oportunidade de aprender a ler no momento certo. Mas nem tudo está perdido, qualquer hora é hora de aprender.

Principalmente com o surgimento da internet, a referência passou a ser o site de busca da Google, que permite encontrar qualquer tipo de assunto em um curto prazo de tempo. Dessa forma, trouxe um ganho no tempo de pesquisa e agilidade na tarefa de pesquisa, com resultados interessantes e focando o objetivo do assunto a ser encontrado.

E com as redes sociais, será que é possível aprender algum assunto e não simplesmente ficar enviando mensagens e bater papo com os amigos? As redes sociais, independentemente de ser o Facebook, Orkut, Twitter, em que cada uma tem as suas próprias características de funcionalidade, no final tem a mesma missão de integrar e realizar uma socialização entre os amigos, criando uma rede de amizades ou seguidores que tem algo em comum.

A ideia em comum nessas redes sociais é permitir ao usuário da rede social explanar para os amigos alguma mensagem ou informação que queira compartilhar com todos. E é nesse contexto que analisamos determinadas pessoas em como utilizam a rede social, se para o objetivo principal de simplesmente reencontrar os velhos amigos ou aproveitar a rede social e enxergar uma oportunidade de transmitir conhecimento e ensinar as pessoas que queiram aprender.

Contudo, verifiquei que certas pessoas tem vocação por ensinar e acabam utilizando a rede social como meio multiplicador de informações. Por exemplo, se você quer aprender Cálculo (matemática da derivada e integral), existem diversos grupos no Orkut que falam a respeito. Já se o assunto for aprender a tocar algum instrumento musical, no Facebook tem diversas páginas que ensinam as pessoas a tocar certos instrumentos.

Particularmente, eu verifico mais essa atividade do aprendizado nas redes sociais no Twitter, em que várias pessoas conseguem escrever em 140 caracteres qualquer conceito sobre uma determinada informação, comandos de sistema operacional e até mesmo um breve resumo de um assunto e colocam o link para continuar os estudos sobre o assunto em um determinado site.

O YouTube, que por muitos não se enquadra no conceito de rede social e sim de um tipo misto entre rede social e mídia social, existe uma infinidade de vídeo aula ensinando os mais diversos assuntos para todos os gostos. Quem não pesquisou sobre um determinado assunto que o professor na escola não conseguiu explicar muito bem ou precisa fazer um exercício e esqueceu a fórmula?

Contudo, o mais interessante é a vontade das pessoas em querer aprender e buscam nas redes sociais um incentivo para buscar conhecimento. Quando alguém posta regularmente um assunto que as pessoas gostam, a tendência é continuar lendo os posts sobre a informação e assim, vai se adquirindo conhecimento e formando o aprendizado, utilizando para isso, as redes sociais.

E você, o que aprendeu hoje na sua rede social?!

Até a próxima!

Facebook: Aproximando as pessoas que estão longe e distanciando as que estão perto

A internet surgiu e conquistou a humanidade, trouxe progresso, abriu as portas do conhecimento, gerou negócios, diminuiu as distâncias, aumentou o campo da pesquisa e muitos outros benefícios que olhando para trás, só temos a agradecer esse momento histórico no desenvolvimento de nossas vidas.

Junto com a internet, mesmo que um tempo depois, após um certo amadurecimento das pessoas no uso da grande rede e vislumbrando um horizonte de vínculo de amizades sociais virtuais, nasceu as mídias sociais, um deles especificamente o mais conhecido e utilizado no momento: o Facebook.

Em um primeiro momento, como toda novidade, foi uma explosão de novos usuários se cadastrando na rede social com o objetivo de realizar um círculo de amizades onde cada vez mais o usuário vai encontrando velhos e antigos amigos, aqueles da época da infância e até os mais distantes, aqueles familiares que raramente a gente se fala, normalmente os encontramos somente em dias especiais, como num enterro, por exemplo.

Atualmente, estamos vivendo uma realidade estranha no Facebook (diga-se de passagem que estou fazendo um comparativo com o uso do Facebook pelos vários amigos que tenho e percebo como eles sem comportam nessa rede social pelo simples motivo que eu mesmo não tenho conta no Facebook) onde de um lado, o Facebook realiza o seu principal objetivo: aproximar as pessoas que estão longe.

Realmente isso tem acontecido cada vez mais. Quantas vezes não encontramos um amigo distante, que estudamos na mesma escola há vários anos ou aquela pessoa do seu primeiro emprego e ela está te solicitando adicionar no círculo de amigos dela no Facebook. Pronto, a rede social diminuiu a distância entre vocês e que coisa prática, agora podemos trocar mensagens e saber o que a pessoa anda fazendo, mesmo sem ter o contato real com ela, que em muitos casos, vocês podem está à quilômetros de distância.

Entretanto, existe um outro problema: ao mesmo tempo que o Facebook está diminuindo a distância das pessoas que estão longe, está distanciando as que estão perto. Reflita essa máxima com muito observação e verá que é a nossa realidade, mesmo para os críticos dessa teoria.

Em um bar, você está com seus amigos e todos tem smartphone e lógico, também possuem conta no Facebook. Chegou a cerveja estupidamente gelada, todos correm para “sacar” o seu celular, tirar uma foto daquela garrafa bem gelada com crosta de gelo e … todos acabam de postar na rede social como é que a cerveja está gelada! Até então ninguém disse nenhuma palavra na mesa, incrível! A conversa parece mais animada nas trocas de chat pelo Facebook no celular que na própria conversa na mesa.

Outro exemplo claro em que o Facebook afasta as pessoas é em casa mesmo. O marido chega do trabalho, a mulher acabou de fazer a janta e as crianças (os filhos do casal) estão no quarto imagina fazendo o quê? Lendo os posts do Facebook, cada um no seu computador ou celular. A mãe posta no Facebook ou usa o chat da rede social avisando que o jantar está na mesa e é para eles irem comer senão a comida vai esfriar.

Ainda não está acreditando na teoria do afastamento das pessoas que estão perto? Última tentativa, agora no ambiente de trabalho. Quantas vezes não utilizamos a rede social para mandar uma mensagem para o amigo que se encontra na sala ao lado da sua para colocar as novidades em dia? Fazer uma ligação no telefone da empresa para contar novidades? Melhor usar o Facebook, os dois são amigos na rede social e é mais prático, é mais legal. Ninguém mais levanta da cadeira, sai da sala, desce a escada e vai de encontro com o amigo para dar um simples “Bom dia!”. Não, agora a moda é: “Bom dia Faceteiros”.

Até a próxima!