Facebook Home: a evolução do Outdoor tradicional?

O mundo capitalista gira em torno do ato de comprar e vender produtos e serviços, onde o comerciante tem a preocupação em vender o seu produto/serviço e no outro lado a figura do consumidor, que deseja algo para consumir (se tratando de serviço) ou para ter (quando falamos de produto).

A preocupação do empresário é conseguir com que as pessoas saibam o que ele está comercializando pois nada mais frustrante que chegar ao final do dia e o estoque nem saiu do lugar ou aquele estabelecimento comercial que aluga quartos para uma noite tranquila, fique vazio e cheirando a mofo.

O consumidor precisa também conhecer o que há no mercado para satisfazer a sua vontade. Imagina em um determinada situação em que você precisa viajar para uma cidade e não sabe quais são os hotéis existentes na cidade em que ficará hospedado por alguns dias e não deu tempo de pesquisar na internet a relação de hotéis da cidade. O jeito é pesquisar quando chegar no destino, de alguma forma ou outra vai ser possível encontra um quarto para dormir.

Uma forma de se fazer propaganda e que tem sido usada há muito tempo é o chamado Outdoor. Quem nunca passou por uma local e uma propaganda está lá toda estampada em uma placa enorme de madeira ao lado da rua, avenida ou estrada, com o anúncio da propaganda (mesmo que seja propaganda política) de tamanho considerável que dificilmente alguém vai passar e não vai ler.

Geralmente, o comerciante aluga o espaço para ter o seu anúncio mostrado por um determinado tempo e após esse prazo, outra propaganda toma conta do espaço e assim por diante, em que no mesmo local pode ao longo do ano, existir centenas de propagandas diferentes.

Atualmente, o Facebook inovou e lançou o Facebook Home, uma espécie de interação da rede social que pode ser acomodado na área de trabalho inicial do seu celular, permitindo que você fique atualizado com o que passa na grande rede social e assim, não poderá ter mais a desculpa que não tem tempo para ler o que acontece por lá.

Entretanto, a análise dessa inovação não pode ser tão superficial a ponto de acreditar que o objetivo do Facebook Home é só manter o usuário da rede social atualizado com os feeds de notícias dos amigos. Percebo que no futuro, como forma de angariar lucro e visibilidade, o Facebook pode incentivar que patrocinadores comecem a utilizar esse meio para fazer as suas propagandas, encontrando um público farto e gigantesco de possíveis consumidores.

Afinal, estamos quase alcançando a taxa de um celular para cada habitante no Brasil. Imagina a situação: uma grande empresa automobilística coloca um anúncio de lançamento de um novo carro no mercado brasileiro e utiliza o Facebook home para isso. No momento que você desbloquear a tela do seu celular, como o Facebook home estará na sua página inicial, a primeira mensagem que você irá ler será a propaganda paga. Somente depois conseguirá ler as mensagens dos amigos.

Grande sacada? Pode ser, afinal, o anúncio do outdoor tradicional, aquele fixo no chão só tem visibilidade para quem passa no local. Se eu não costumo passar na mesma localidade do outdoor, nunca saberei do anúncio. Agora, com o Facebook Home, aonde você estiver, receberá um anúncio de um determinado produto ou serviço. Isso que eu chamo ( e estou inventando) de “mobildoor”.

Até a próxima!

Você já deu bom dia ao siri hoje?

Smartphones, tablet, netbook, ultrabook… aparelhos modernos e característicos dos dias atuais onde a tecnologia avança sem parar e traz vários benefícios que facilitam as nossas tarefas do cotidiano, mesmo tendo que pagar um preço alto para usufruir desses benefícios.

Antigamente, a telefonia fixa do país era tão primitiva que para se completar uma ligação de uma cidade para outra, era necessária a intervenção de uma telefonista na central da operadora de telefonia que com os seus longos e complexos fios, fazia a comutação da ligação, um tira e coloca de fio nos conectores de um painel grande para fazer completar a ligação.

Nos dias atuais, ninguém que não seja daquela geração ou pelo menos teve alguma avô contando a história de como se completava as ligações, não tem a menor ideia de como era difícil naquele tempo a vida de telefonista e como era a qualidade das ligações telefônicas.

As crianças já nascem na onda da tecnologia, alguns filhos já dominam muito mais a tecnologia que os próprios pais. Existem ainda uma dificuldade muito grande para os adultos em digerir a tecnologia e os pequeninos acabam ensinando com facilidade os mais velhos pela facilidade em adquirir o conhecimento digital, consequência do desenvolvimento da tecnologia nos dias de hoje.

A indústria de telefonia a cada ano tenta inovar e inventa facilidades para que os consumidores tenham o menor trabalho possível, deixando-os felizes e satisfeitos, mesmo que seja necessário desembolsar um valor alto para ter o aparelho da moda. Inicialmente, o aparelho de celular, especificamente, foi inventado para permitir realizar e receber chamadas fora de uma localidade fixa, ou seja, fora de casa.

Mas ao longo do tempo, o aparelho não ficou restrito somente a fazer e receber ligações. Agora podemos navegar na internet, tirar fotos, fazer vídeos, brincar com jogos, instalar programas, etc. Os smartphones agora viraram um tipo de computador que faz de tudo um pouco.

O grande empresário, inventor e mentor no setor americano de informática, Steve Jobs – da Apple, conseguiu criar um aplicativo no celular que consegue “conversar” com o usuário do celular, tornando a interação mais agradável entre homem e máquina, revolucionando a área de tecnologia: o siri.

Embora já exista aplicativos que reconhecem comando de voz para executar determinadas tarefas, o grande diferencial do Siri está não só na possibilidade do software responder a uma ação sua mas também entendê-la e apresentar ao usuário a melhor alternativa possível dentro de um contexto.

Por exemplo, a ideia do aplicativo siri é que quando o usuário falar no celular “eu gostaria de comer uma maça”, o aparelho (iphone) identifique que se trata de comida e o aplicativo mostraria uma lista de locais onde você possa comer maça. Tarefa mais simples ainda se você utilizar a geolocalização, que as opções de lugares seriam os mais perto de onde se encontra naquele momento o usuário.

Imaginemos agora o Siri como um assistente pessoal, que anota os seus recados a medida que vai falando, envia os e-mails quando solicitado e procura uma determinada informação na lista de contatos para realizar uma ligação, tudo isso enquanto você está no trânsito e dirigindo o seu carro, mantendo as duas mão no volante.

Realmente, a tecnologia veio para nos ajudar e aumentar a produtividade, já que não podemos aumentar o números de horas do dia, que continua com 24 horas. O jeito é apelar para essa tecnologia e além de ficar em dia com os recursos mais atuais no mundo da informática, você terá alguém perto de você para “conversar”.

Então, você já deu bom dia ao siri hoje?

Até a próxima!

Twitter: um tweet tem poder para gerar uma Guerra Mundial?

Os tempos modernos nos trazem ferramentas e soluções tecnológicas que podem facilitar o nosso dia a dia, tornando mais prazeroso as atividades de pesquisa e no desenvolvimento de alguma ideia para se colocar em prática. Por exemplo, se você vai receber uma visita e não sabe como fazer um bolo, não tem problema, a internet te ajuda a encontrar a melhor receita.

Nessa onda de evolução e criação tecnológica, surgiram as redes sociais com o intuito de aproximar as pessoas e trocarem mensagens do cotidiano, tornando a internet mais amigável e proporcionando novas amizades no mundo virtual. É uma tendência que veio e que ficou, apesar de algumas redes sociais estarem diminuindo a presença de seus seguidores.

Logicamente que com o passar dos anos, a rede social pode ficar sem novidades e consequentemente, desmotiva o seu uso por parte dos seus usuários que estão cada vez mais exigentes e buscam sempre novidades, para continuar a usar o serviço virtual.

Vamos falar especificamente da rede social Twitter, que particularmente eu tenho usado para me manter informado e atualizado com as notícias do meu país e do Mundo. Pode parecer um inconveniente o limite de 140 caracteres imposto pela rede social para mandar uma mensagem (tweet) a todos os seus seguidores mas por outro lado, tem um certo sentido. Essa limitação nos faz enviar uma mensagem mais objetiva, com a ideia central do sentimento ou da informação em si, evitando textos longos e chatos que com certeza iriam desmotivar os seus seguidores a ler o post.

Entretanto, o que temos visto ultimamente, são consequências na vida real de determinados tweet enviados no Twitter. Um caso bem divulgado foi a da estudante de Direito em um escritório de advocacia que disparou uma mensagem falando que todo nordestino que mora em São Paulo deveria morrer. Tragédia total. Uma simples mensagem virtual ocasionou uma revolta real sem controle.

As consequências foram inevitáveis: a estudante perdeu o estágio, ganhou uma inimizade na internet e pior, foi processada pelo crime de racismo. Exagero isso ter acontecido com ela? Acredito que não pois o que estamos transmitindo pela internet nada mais é que o nosso próprio pensamento real. A internet, o computador e o twitter são meras ferramentas que utilizamos para externar o pensamento humano.

Outro caso com grande repercussão foi a de um funcionário de uma determinada empresa que acabou se dando mal também com a postagem de mensagens virtuais na internet. Torcedor fanático pelo seu time, vendo um determinado clássico dentro do estádio de futebol, ao final do jogo, mandou um tweet com palavras ofensivas a todos os torcedores do time adversário que acabou perdendo a partida. O detalhe é que a empresa que paga o salário do funcionário é a empresa patrocinadora do time adversário que perder a partida de futebol. Não restou outra alternativa a não ser a demissão do funcionário e a retratação pública da empresa se desculpando aos torcedores ofendidos.

Casos como esses são comuns em nossa sociedade que acaba utilizando as mídias sociais para expressar o sentimento do momento, sem pensar momentaneamente das possíveis consequências do seu comentário.

Um fato inusitado e quase provocou o início de uma guerra mundial aconteceu com um tweet enviado no japão, na cidade de Yokohama, que era uma mensagem que estava pronta para ser enviada somente no caso de um míssil fosse lançado entre os conflitos da Coreia do Norte e Coreia do Sul.

A cidade de Yokohama postou em seu perfil oficial da cidade que a Coreia do Norte havia iniciado uma ataque, disparando um míssil contra o Japão. Tudo não passou de um engano. O Tweet ficou no ar cerca de 20 minutos, tempo bastante para ser visualizado por mais de 42.000 seguidores do perfil. Logo em seguida ele foi removido e veio um pedido de desculpas. A justificativa era que o texto estava pronto para ser lançado o mais rápido possível, caso fosse necessário, e um imprevisto fez com que ele fosse postado antes da hora.

Contudo, fico imaginando o que passou na cabeça dos seguidores durante a permanência do post no ar nos longos 20 minutos sobre o ataque do míssil ao japão. Será que muitos replicaram aos seus próprios seguidores e instalou-se um caos na cidade ou somente fizeram o último pedido antes de “morrer”? Como, por exemplo, comer um sushi!

Até a próxima!

Táxi com Wi-Fi: uma nova tendência para ganhar novos clientes?

A cada dia que passa, milhares de pessoas buscam oportunidades de trabalho para garantir o seu sustento e conseguir uma posição social. Uma classe de trabalhadores que trabalham o dia todo, faça chuva ou faça sol, são os taxistas.

Essa classe de trabalhadores precisa dirigir o tempo todo para receber o valor das corridas e assim, pagar as contas no final do mês. Entretanto, muitos motoristas de táxi não são necessariamente os proprietários das permissões de exploração do serviço, delegado pelo poder público. São os chamados Defensores, pessoas que dirigem para o proprietário da placa de táxi e dividem com o dono do táxi o valor das corridas recebidas.

Logicamente que o controle do valor recebido está atrelado a quilometragem percorrida pelo carro e o uso do taxímetro, aparelho obrigatório nesse tipo de serviço. Não irei abordar aqui se o dono da placa de táxi deveria ou não ser o proprietário, se já tem outro emprego formal, se é deputado… essa visão pode no futuro, ser objeto de outro post.

A questão é como conseguir fidelizar um cliente que utiliza o serviço de táxi ou pelo menos ter um diferencial para que em uma nova oportunidade, o cliente volte a procurar esse mesmo profissional pelo bom atendimento ou por alguma facilidade que cativou o cliente a procurá-lo.

Antigamente, o táxi com destaque era aquele em que o carro tinha aparelho de som e que não tivesse os pneus carecas, assim como a existências de itens de segurança, como por exemplo o cinto de segurança.

De lá para cá, a concorrência é tão grande que o que era luxo no passado, como carro com ar condicionado, hoje é quase uma obrigação. Com o aquecimento global, parece que temos somente um tempo predominante: o verão 40 graus!

Não é a toa que os primeiros serviços de táxis executivos, principalmente para atender os funcionários de empresas, tinham carros novos, geralmente zero quilômetros e ar condicionados. Atualmente, nas novas permissões de exploração de placa de táxi, já faz parte do edital na concorrência de novas ofertas de placas vermelhas (táxi) além de outras exigências.

Já flagrou taxistas de outros municípios atuando no município vizinho? Estamos entrando em uma “guerra’ por passageiros pois a vida está muito cara e difícil, não se pode o proprietário ou defensor de táxi ficar parado em um determinado ponto esperando pelos passageiros, exceção dos pontos movimentados como um aeroporto que é certo a existência de clientes todos os dias.

Mas o diferencial para conquistar o cliente não está mais diretamente ligado ao carro em si e sim em algo agregado ao serviço de transporte. Imagine um executivo que está chegando na cidade e precisa responder a um e-mail com urgência e possui um tablet com Wi-fi (não comprou um com 3G pois era mais barato e sempre usou somente em casa e no trabalho a rede sem fio, não previu esses momento de necessidade da internet) que poderia ser utilizado para garantir um fechamento de negócio milionário ou evitar uma demissão desnecessária.

Para atrair o passageiro a utilizar novamente o seu serviço ou pelo menos fazer a propaganda positiva, o taxista oferece ao cliente uma internet Wi-Fi, dentro do táxi, permitindo que ele resolva o problema do envio de e-mail e possibilite a navegação na internet. É um procedimento simples que gera um enorme resultado positivo.

As dúvidas agora crescem para saber como ter uma internet dentro do táxi, um roteador wireless, sinal de satélite? Nada disso. O compartilhamento da internet é muito simples de ser oferecido ao cliente: compartilhe a internet de seu celular com o passageiro. Ofereça esse benefício e verá que uma atitude simples assim, você conquistará novos clientes. Pelo menos receberá um twitter ou um post no Facebook avisando desse benefício em seu táxi.

Quem sabe o post não ganhe um milhão de curtidas e isso se converta em novos clientes?

Até a próxima!

Home Office: Qual o maior beneficiário, o Patrão ou o Funcionário?

Desde os primórdios da humanidade, o homem sempre teve que batalhar para conseguir manter o seu sustento. Na idade da pedra, caçava animais, bebia a água dos rios, construía abrigos nas cavernas mas sempre era necessário uma atividade para manter as tarefas cotidianas e poder se alimentar.

Não é mistério que até os dias de hoje continuamos a exercer essa atividade de trabalho, necessidade pelo alimento, o cuidado pelo bem da família e, diferente de nossos antepassados, permitir alguns luxos que a modernidade nos proporciona como carros mais confortáveis, roupas de marca, comidas sofisticadas, enfim, fazer o que bem entender com o dinheiro ganho no fim do mês resultado de muito trabalho.

Logicamente que não podemos garantir todos esses benefícios para aqueles que estão desempregados mas com certeza o objetivo dessas pessoas é trabalhar, seja de carteira assinada ou na informalidade, cada um com seus lado positivo e negativo.

Todavia, hoje vamos analisar uma situação que é fruto de uma consequência do desenvolvimento tecnológico que estamos vivendo: a mobilidade. Muitas pessoas nesse momento estão trabalhando dentro de uma sala com ar condicionado na empresa, atendendo a ligações, conversando com funcionários, com o público em geral, realizando as suas tarefas diárias e objetivando alcançar algumas metas estabelecidas para o dia.

Entretanto, olhando no prisma de trabalho na empresa, temos que considerar para o funcionário uma necessidade de deslocamento da casa ao trabalho, que pode ser na condução da própria empresa, no carro do funcionário, pegando um táxi, etc. Ou seja, nessa situação teremos um custo associado aos trabalhadores que precisam ir para a empresa e assim, desenvolver a sua atividade laboral.

Estamos falando de gastos financeiros e de saúde. Financeiro pois tem o custo pela empresa da condução dos funcionários ou pelo funcionário com o combustível de seu carro, o manutenção do veículo, eventuais despesas de furo de pneu, alguns arranhões em pequenas batidas, pagar aquele café da manhã na padaria da esquina por ter acordado atrasado e teve que sair de casa correndo para não levar uma bronca do chefe e por aí vai.

Gasto em saúde quando se trata do stress do trânsito, seja na impaciência no centro urbano de guiar o carro em uma via que ninguém sai do lugar, levando horas para chegar ao trabalho, a paciência que tem que ter dentro do ônibus (transporte público) lotado nas primeiras horas do dia, quando consegue pegar a condução e fora nos casos que na condução coletiva você nem sempre consegue ir sentado, resultando em cansaço físico antes mesmo de iniciar a jornada de trabalho.

No mundo moderno, algumas empresas inovaram e permitem ao funcionário realizar as tarefas da empresa em sua própria casa, ficando conhecido com Home Office. Alguns patrões liberam seus funcionários para trabalhar em determinados dias na semana em casa, outros liberam todos os dias, depende da atividade e do resultado alcançado de cada um. Logicamente que não são todos os beneficiados, muita das vezes esse benefício é concedido aos funcionários com mais tempo de casa.

A questão é o benefício que isso trás para ambos os lados. Com o funcionário trabalhando em casa, não tem como negar que a qualidade de vida será bem melhor. Entretanto, será necessário uma disciplina rigorosa para não confundir as tarefas de casa com o do trabalho e vice-versa.

Trabalhar em casa é mais prazeroso, está perto da família, não tendo o stress do trânsito, as fofocas do trabalho e tudo aquilo que a gente não gosta de ter contato no ambiente de trabalho. Contudo, temos que lembrar que quando o patrão desloca o funcionário para trabalhar em casa, alguns gastos terão que ser assumidos pelo funcionário: o almoço será em casa, aquele telefonema para o chefe será realizado de casa, o fax necessário com a pauta da reunião da empresa, a internet para realizar as tarefas do trabalho será usado o da família, enfim, nem sempre são flores o trabalho em casa.

Algumas empresas estão abolindo o trabalho em casa devido ao baixo rendimento de seus funcionários que não conseguem comprovar a eficiência do Home Office em detrimento ao trabalho “in loco”, dentro da empresa. Assim, por mais custoso que seja para o patrão, é melhor manter por perto o funcionário em que se pode vigiar as suas ações e controlar a meta a ser alcançada.

E você, já foi solicitar ao seu patrão para trabalhar de Home Office?

Até a próxima!

Facebook: Aproximando as pessoas que estão longe e distanciando as que estão perto

A internet surgiu e conquistou a humanidade, trouxe progresso, abriu as portas do conhecimento, gerou negócios, diminuiu as distâncias, aumentou o campo da pesquisa e muitos outros benefícios que olhando para trás, só temos a agradecer esse momento histórico no desenvolvimento de nossas vidas.

Junto com a internet, mesmo que um tempo depois, após um certo amadurecimento das pessoas no uso da grande rede e vislumbrando um horizonte de vínculo de amizades sociais virtuais, nasceu as mídias sociais, um deles especificamente o mais conhecido e utilizado no momento: o Facebook.

Em um primeiro momento, como toda novidade, foi uma explosão de novos usuários se cadastrando na rede social com o objetivo de realizar um círculo de amizades onde cada vez mais o usuário vai encontrando velhos e antigos amigos, aqueles da época da infância e até os mais distantes, aqueles familiares que raramente a gente se fala, normalmente os encontramos somente em dias especiais, como num enterro, por exemplo.

Atualmente, estamos vivendo uma realidade estranha no Facebook (diga-se de passagem que estou fazendo um comparativo com o uso do Facebook pelos vários amigos que tenho e percebo como eles sem comportam nessa rede social pelo simples motivo que eu mesmo não tenho conta no Facebook) onde de um lado, o Facebook realiza o seu principal objetivo: aproximar as pessoas que estão longe.

Realmente isso tem acontecido cada vez mais. Quantas vezes não encontramos um amigo distante, que estudamos na mesma escola há vários anos ou aquela pessoa do seu primeiro emprego e ela está te solicitando adicionar no círculo de amigos dela no Facebook. Pronto, a rede social diminuiu a distância entre vocês e que coisa prática, agora podemos trocar mensagens e saber o que a pessoa anda fazendo, mesmo sem ter o contato real com ela, que em muitos casos, vocês podem está à quilômetros de distância.

Entretanto, existe um outro problema: ao mesmo tempo que o Facebook está diminuindo a distância das pessoas que estão longe, está distanciando as que estão perto. Reflita essa máxima com muito observação e verá que é a nossa realidade, mesmo para os críticos dessa teoria.

Em um bar, você está com seus amigos e todos tem smartphone e lógico, também possuem conta no Facebook. Chegou a cerveja estupidamente gelada, todos correm para “sacar” o seu celular, tirar uma foto daquela garrafa bem gelada com crosta de gelo e … todos acabam de postar na rede social como é que a cerveja está gelada! Até então ninguém disse nenhuma palavra na mesa, incrível! A conversa parece mais animada nas trocas de chat pelo Facebook no celular que na própria conversa na mesa.

Outro exemplo claro em que o Facebook afasta as pessoas é em casa mesmo. O marido chega do trabalho, a mulher acabou de fazer a janta e as crianças (os filhos do casal) estão no quarto imagina fazendo o quê? Lendo os posts do Facebook, cada um no seu computador ou celular. A mãe posta no Facebook ou usa o chat da rede social avisando que o jantar está na mesa e é para eles irem comer senão a comida vai esfriar.

Ainda não está acreditando na teoria do afastamento das pessoas que estão perto? Última tentativa, agora no ambiente de trabalho. Quantas vezes não utilizamos a rede social para mandar uma mensagem para o amigo que se encontra na sala ao lado da sua para colocar as novidades em dia? Fazer uma ligação no telefone da empresa para contar novidades? Melhor usar o Facebook, os dois são amigos na rede social e é mais prático, é mais legal. Ninguém mais levanta da cadeira, sai da sala, desce a escada e vai de encontro com o amigo para dar um simples “Bom dia!”. Não, agora a moda é: “Bom dia Faceteiros”.

Até a próxima!

Smartphone: tela de 20 polegadas?

Desde a invenção do celular, muita coisa mudou e sempre estamos sendo surpreendidos com as inovações tecnológicas na área de telefonia, o qual estamos nos acostumando e associando a tal “mobilidade”.

Lembro do telefone do meu avô, aquele aparelho com um disco no meio do telefone que tínhamos que esperar o disco dá uma volta para que um número fosse discado e para ligar para alguém, lá se iam eternos segundos para completar a discagem dos números do telefone.

Atualmente, no mundo digital em que vivemos, a velocidade é o carro chefe para resolver as nossas questões e ficamos nervosos se algum aparelho eletrônico parar de funcionar, quanto mais se for o nosso Smartphone!

Como terei acesso aos meus e-mails se o meu celular parar? Será que alguém me mandou uma mensagem sms? Estarei “de fora” do que está acontecendo no Facebook, meus amigos vão achar que eu morri se deixar de postar alguma notícia no Twitter!

Enfim, somos dependentes da tecnologia. É fato! Mas uma coisa está me chamando a atenção que não se pode deixar de falar: o tamanho das telas dos smartphones estão crescendo. Quando comprei o meu primeiro celular era um aparelho modesto, com algumas funções básicas para um telefone, em uma época que comprávamos o celular para fazer e receber ligação, no máximo, receber uma mensagem torpedo, quando não podíamos atender a ligação.

Se não me engano, o tamanho da tela dos celulares era do tipo 2 polegas, mal cabiam duas ou três linhas de texto que tínhamos que rolar a tela várias vezes para ler algumas palavras e achávamos o máximo, afinal, estávamos na “moda’ da tecnologia, mesmo que para isso era necessária gastar o dinheiro da poupança para comprar um.

O que estou percebendo nos dias atuais é que mesmo com a invenção do tablet de 7, 8 e 10 polegadas, eles foram criados para um propósito: melhorar a forma de usar a internet, produzir textos e tantos outros recursos que o notebook também faz entretanto os tablets são mais leves.

Assim foi a ideia de se inovar com os smartphone, a indústria sempre pensando nos usuários, está produzindo celulares com telas maiores para proporcionar uma visão de qualidade dos filmes em Full HD ou fotos de vários megapixels, mesmo que para isso seja necessário ter processadores e hardware mais potentes (elevando o preço do aparelho) para conseguir manter a qualidade da imagem a cada aumento da tela do smartphone.

Um fabricante de smartphone já anunciou novos aparelhos com telas de quase 7 polegadas! Apesar do tamanho, a fabricante garante que vai caber no bolso da calça de seus consumidores.

Todavia, esse será o caminho do desenvolvimento dos smartphones? A tendência é criar aparelhos maiores e potentes para satisfazer a moda da mobilidade? Desculpa mas por quê então não comprar um tablet? Afinal, você quer um telefone para falar com as pessoas ou usar o smartphone como um computador?

Acredito que se não refletirmos logo, vou vender a minha televisão de tubo de 20 polegadas e comprar um smartphone, afinal, ela tem internet, manda torpedo, entra no facebook, posta no twitter, lê e-mail…. faz cafezinho?

Até a próxima!

Na era da Internet: protesto nas ruas ou nas mídias sociais?

Na história do Brasil, tivemos vários movimentos populares que marcaram a nossa época e faz parte da evolução da humanidade. Nem sempre as ações realizadas por pessoas serão unânimes em agradar e alguns reclamarão ou levantarão a bandeira do protesto, mas expressarão a sua opinião.

O Brasil tem visto nos últimos dias, os protestos contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos, um tal de Feliciano. Percebemos que o protesto está cada vez mais acirrado, aparecendo nos telejornais quase que diariamente, o povo indo para a rua protestar e muitos outros defendendo a saída dele da presidência da comissão, por meio das mídias sociais.

Nesse contexto, levanta-se uma tema bastante interessante para o momento em que estamos vivendo: o ato do protesto. Realmente quando algo não vai bem, devemos protestar. Assim preconiza o nosso Código do Consumidor, o que tem feito muito chefe de família a reaver os seus prejuízos de algo que comprou com defeito e não quer ver o seu dinheiro ganho com tanto sacrifício ir pelo ralo por uma coisa que não funciona.

A questão do protesto em si, na era da internet, nos faz refletir: será que o resultado de um manifestação faz mais efeito indo para as ruas, mobilizando as pessoas, parando o trânsito e por quê não dizer, parando literalmente a cidade, para demonstrar a sociedade que estamos insatisfeitos com algo ou será que é mais eficiente utilizar a tecnologia para ampliar o efeito do protesto, alcançando milhares de pessoas?

Observamos nesse tema que temos benefícios e prejuízos. Ao meu ver, quando o protesto é realizado na rua, estamos exercendo um direito de protesto com o objetivo de chamar a atenção das pessoas que estão ao redor dos manifestantes, ou seja, é um tipo de corpo a corpo, a sensação que você  está falando e outras pessoas estão te ouvindo, esse é o mundo real, vendo as pessoas te apoiando, gritando palavras de ordem, é o calor e a emoção do protesto nas ruas, com o suor do calor do sol nas costas, o barulho da agitação, enfim, é um protesto emocionante.

Entretanto, tem as suas consequências: trânsito caótico, pedestres contra o seu protesto, o cansaço físico de um protesto realizado após longa caminhada e horas no tempo, etc.

Já nas mídias sociais, o protesto é realizado de uma forma frenética, você posta o protesto e já tem milhares de curtidas, apoio de pessoas de outras cidades, continentes, países. A divulgação e o resultado do protesto é rápido, contaminador, várias pessoas aproveitam o protesto e registram os seus comentários, expressam a liberdade de expressão e opinam sobre o momento mas…. não há calor humano no protesto.

É um protesto virtual, as vezes participamos de um protesto nas mídias sociais e nem sabemos direito quem iniciou o protesto. Não conhecemos as pessoas “ao nosso redor” nesse manifesto virtual. Será que as pessoas estarão interessadas em ler o meu protesto nas mídias sociais? E como fica as pessoas que não possuem acesso à internet ou não tem um computador para ler o meu protesto?

Contudo, fica aqui o tema para ser mais debatido. É uma questão de escolha e oportunidade em utilizar a mídia social ou ir para a rua para expressar a sua opinião. Fique a vontade em realizar o ato do seu jeito, escolha o que prefere, mas sempre lembre-se: se precisar, proteste!

Até a próxima!

Google Glass: Uma invasão de privacidade?

Foi notícia em todo o Mundo sobre a entrega dos primeiros Googles Glass aos felizardos detentores que irão se satisfazer com mais esse “mimo” tecnológico tão requisitado e esperado em obter um aparelho para si, pelo resto da Humanidade que não foi contemplada nesse primeiro momento.

O Google Glass é um dispositivo semelhante a um óculos, que fixados em um dos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima do campo de visão. A pequena tela apresenta ao seu utilizador mapas, opções de música, previsão do tempo, rotas de mapas, e além disso, também é possível efetuar chamadas de vídeo ou tirar fotos de algo que se esteja a ver e compartilhar imediatamente através da Internet.

Em vídeo publicado no YouTube, o desenvolvedor de softwares Dan McLaughlin dá suas primeiras impressões sobre o aparelho. Ele diz que todas as informações que acompanham o Glass são bem intuitivas, assim como o funcionamento. Para tirar uma foto, basta clicar uma vez no botão da câmera e, para filmar, clicar e segurar.

O display do Google Glass é equivalente a uma tela de 25 polegadas de alta definição visualizada a uma distância de 2,5 metros. A câmera tem 5 megapixels e grava vídeos com resolução de 720p. O áudio, em vez dos tradicionais fones de ouvido, é transmitido por condução óssea.

O produto tem conexão Wi-Fi e Bluetooth. Para armazenamento, 16Gb de memória Flash, sendo 12Gb livres para uso. O Glass também pode ser sincronizado com o Google Drive.

Mas o que nos chama mesmo a atenção é a expectativa legal quanto ao seu uso em locais privados. Recentemente, alguns parques aquáticos e restaurantes dos EUA já decretaram que vão proibir o uso desse equipamento em seus estabelecimentos para garantir a privacidade de seus clientes.

Realmente, pensando em um parque aquático, tudo fica mais fácil entender o por quê de se proibir o uso do Google Glass no local mas não creio que seja um problema legal de privacidade, e sim na possibilidade de uma enxurrada de processos contra danos morais que seriam movidos contra o parque se os visitantes forem filmados pelo equipamento e suas silhuetas corporais (muitos, diga-se de passagem, vão conseguir a dura realidade de ver como o seu corpo realmente se apresenta para o mundo e que o dono tende a negar mesmo se olhando no espelho) e tendo as suas curvas sendo exibidas no youtube para o mundo se esbaldar, achando tudo uma graça. Seu patrão ou patroa será que vai gostar de te ver nos momentos de lazer?

Imagine em um filme que está passando no cinema e tem a sua estreia totalmente filmada com um óculos desse. Para os amantes do cinema, uma maravilha! Filmes cada vez mais recentes sendo postados na grande rede em menor tempo possível. Tragédia para os empresários do ramo do cinema. Se hoje já é difícil conter a invasão de máquinas digitais nas sessões de pré-lançamento, imagina com o uso do Google Glass agora.

Contudo, o que mais me interessa por esse assunto parece ser o momento mais comum possível: um bate papo entre amigos, pode ser na rua ou na casa de um deles. Já imaginou que toda a conversa pode está sendo gravada pelo equipamento e os envolvidos nem saberem disso?

Pense um pouco mais além, em um ponto de ônibus, as pessoas comentando sobre o chefe, a vizinha e os assuntos mais diversos possíveis. Tudo isso, acabando parar na grande rede da internet. Seria uma invasão de privacidade? Será que temos que pressupor que todos que estiverem usando o Google Glass estarão gravando o tempo todo nossas conversas?

Claro que muita coisa ainda será discutida, mas como a tecnologia anda muito rápida, não podemos perder tempo. Precisamos analisar logo as consequências do uso de uma nova tecnologia antes que ela engula as nossas próprias ações cotidianas e passemos de uma vida social amigável para uma vida totalmente virtual em guerra.

Até a próxima!

Como evitar o descrédito da pericia com base nas ferramentas

Conhecer os preceitos dos Códigos Penal e Civil, assim como os Códigos Processuais vigentes é de fundamental importância para que o perito faça o seu trabalho da melhor maneira possível e dentro da legalidade, evitando que todo o seu trabalho de investigação e confecção do laudo pericial não seja invalidado.

No artigo 332 do Código de Processo Civil Brasileiro conceitua que “Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos…”. Entretanto, o perito não pode fazer a busca por provas ou indícios para responder aos quesitos do juiz (que são perguntas previamente levantadas pelas partes interessadas da lide e do próprio magistrado) e tecer a sua opinião pessoal no laudo pericial ou mesmo durante o processo de investigação, posicionando a favor do autor da ação ou da defesa.1

Caso ocorra, por parte do perito, algum tipo de manifestação de opinião ou julgamento prévio sobre o investigado, o perito poderá ser desqualificado pela parte prejudicada conforme o artigo 138, inciso III do Código de Processo Civil que é motivo de impedimento ou suspeição do perito, ocasionando em descaracterizar o perito que foi nomeado para responder aos quesitos do magistrado.

O Perito é um excelente auxiliar da justiça pois a sua nomeação é parar dirimir dúvidas ou buscar por provas quando o juiz não possui conhecimento específico para opinar sobre as questões técnicas. Seu dever é reunir todos os seus esforços para honrar a sua nomeação e fazer jus à sua atividade, trabalhando de forma imparcial e com fidelidade dos fatos apurados, não deixando que razões de ordem pessoal interfiram no resultado.

A elaboração do laudo pericial deverá ser constituída de termos técnicos sem excesso, evitando ao máximo expressões complexas, informando a metodologia de trabalho utilizada, técnicas, softwares e hardwares empregados. Em hipótese alguma o perito colocará a sua opinião em decorrência das provas constituídas. Lembre-se que o juiz não tem o conhecimento específico e portanto, tem que entender o laudo pericial para que possa se um documento de auxílio na decisão do magistrado e não um documento com posição pessoal do perito, pois quem decide a lide é o juiz.

Obviamente que o Perito carrega uma grande carga emocional forte em cada caso que ele é nomeado, pois o simples fato de se instaurar um processo, já estabelece um situação de conflito entre as partes, que pode eventualmente a conduzi-lo a uma tomada de posição, a um juízo de valor. O Perito está sujeito a cair nessa armadilha.

Entretanto, o perito precisa evitar o descrédito da perícia utilizando todas as técnicas conhecidas e ferramentas forense que serão a base do seu laudo pericial. Quando se trabalha com programas que denotam uma metodologia forense, dificilmente as respostas encontradas com a utilização de ferramentas específicas serão alvo de críticas ou tentativas de desqualificação da perícia realizada pelo perito.

É dever do perito utilizar todas as ferramentas científicas necessárias para o exame pericial, não podendo concluir ou determinar algum fato que jamais poderá comprovar através de um programa forense. Normalmente, quando se está em busca de alguma evidência no equipamento eletrônico investigado, são utilizadas diversas ferramentas forense que buscam encontrar o mesmo conteúdo pois software criados para essa área, podem utilizar algoritmos diferentes, ou seja, a lógica de programação pode diferenciar de um programa para outro, ocasionando em resultados mais positivos ou não.

Portanto, não se pode basear as respostas de um caso em apenas uma ferramenta forense ou outra. Tem que ser usado uma grande variedade de programas no processo de investigação. Dificilmente um perito vai ter o seu laudo pericial contestado se ele usar além das técnicas de investigação forense, programas forense como ferramenta de trabalho. Quanto maior for o grau de importância da ferramenta forense no mercado, maior será a credibilidade que o perito vai ter no resultado de sua perícia.

O perito tem que ser capaz de garantir perante aos tribunais e autoridades competentes, a legalidade cabal e incontestável das evidências encontradas no meio digital, usando para isso ferramentas e procedimentos seguros e cientificamente comprovados. Não pode o profissional utilizar somente de conhecimento para tentar achar evidências e produzir um laudo pericial. Além do descrédito do laudo, o perito se mostrará um verdadeiro “falso” perito por não utilizar de todos os meios disponíveis para encontrar as informações desejadas no processo de investigação.

Em um processo de investigação, o perito jamais pode utilizar as ferramentas forense cuja licença do sistema foi craqueado ou violado para permitir, de forma ilícita, a execução do programa. Além de ser ilegal e sujeito as penalidades previstas na legislação brasileira, o laudo pericial redigido com esses tipos de software estará totalmente passível de contestação e invalidade, fazendo com que todo o trabalho realizado na busca de evidências ou recuperação de arquivos apagados não tenha nenhum valor jurídico, ocasionando em perda de tempo do trabalho executado e em punição ao responsável pela decisão de usar ferramentas forense sem a devida documentação e validade na licença de uso do programa.

A seriedade do trabalho de investigação está em agregar o conceito forense com a utilização de ferramentas de modo a respeitar os procedimentos técnicos e científicos conforme preconiza a literatura forense. Não basta somente o profissional executar um aplicativo e obter informações sem qualquer padronização na coleta dos dados que o laudo pericial será um documento sólido. Se todas as etapas que envolvem um processo de busca de evidências for seguido conforme as normas técnicas e ao mesmo tempo, as ferramentas utilizadas forem adequadas e manipuladas corretamente, os resultados serão positivos e as chances de sucesso serão enormes.

Contudo, o perito deve-se abster de manifestar sobre a lide em questão, não fazendo conclusões que podem induzir em erro o juiz, levantando todas as provas necessárias e indícios através de ferramentas para responder as perguntas do magistrado de forma objetiva e que o seu laudo pericial seja o mais completo possível para evitar que seja desqualificado ou questionado o seu trabalho pericial.