Eu sei quem é você e o que faz: a Internet que me contou!

O uso cada vez mais de sistemas informatizados nos mostra o quanto mudamos os nossos hábitos e costumes na convivência dentro da sociedade. A moda do uso das redes sociais trouxe pontos positivos mas também elencou alguns pontos negativos, resultado normal para toda nova tecnologia que entra em nosso cotidiano.

Estamos vivendo no mundo da informação, época das novidades tecnológicas e o conforto que a internet nos proporciona de conhecer lugares sem precisar sair de casa. Quem nunca sonhou em conhecer a Disney ou viajar à Europa só para conhecer e ver como é a Torre Eiffel?!

Com o surgimento do Google (para alguns é o “Santo Google”) tudo ficou mais “perto” e mais fácil o acesso à informação. Museus, obras de arte, trabalhos acadêmicos: tudo isso com um simples toque no teclado, você dá a volta ao mundo em questões de minutos. É uma diversão interessante mas ao mesmo tempo preocupante.

Tratando de redes sociais, que é a febre do momento, percebemos milhares de usuários conectados e felizes por reencontrar velhos amigos, criando assim, o seu círculo de amizades no mundo virtual através da permissão de adicionar o perfil do amigo em sua rede social. Dessa forma, temos um ponto positivo do uso da rede social que é aproximar as pessoas que estão distantes.

O perfil de usuário, nada mais é do que um tipo de cadastro de informações do usuário virtual que traz uma série de informações vinculadas ao dono do perfil. Por exemplo, se eu quiser entrar em uma rede social, tenho que me cadastrar na rede e assim, criar um perfil para que as outras pessoas possam me reconhecer e a partir desse momento, requisitar uma permissão para que eu possa fazer parte da rede social dela.

Nesse momento, dependendo da pessoa que está criando o perfil social, os problemas podem começar a aparecer. Tem gente que gosta de divulgar o maior número possível de informações pessoais e postar na internet, acreditando que assim, vários amigos possam o encontrar com mais facilidade. Outros, são exibidos mesmo, além de contar onde moram, o que fazem, onde trabalham, quantas meninas já pegou, posta a foto pessoal e algumas fotos da casa de praia, do carrão do ano, da lancha, etc.

Essas pessoas não possuem a noção que a vida delas está virando um livro de páginas abertas. Uma simples pesquisa na internet e pronto, todas as informações necessárias que um criminoso precisa para praticar algum crime, já fica por satisfeito para cometer as suas intenções com o resultado obtido.

É muito fácil checar se realmente isso faz sentido do que tratamos até aqui. Entre no site do Google (www.google.com.br) e pesquise o seu nome. De preferência, coloque o nome e sobrenome entre aspas, tipo: “Fulano de tal” e veja o resultado. Muitos links de resultado? Passou dos 1.000 sites na resposta da pesquisa? Está na hora de verificar o que você anda postando na internet. Pesquise também na área de imagens do Google, você irá se surpreender.

Entretanto, tem pessoas que usam a internet para realizar o seu marketing digital. Sem problemas, o que precisa se levar em conta é o montante que as nossas informações confidencias estão disponíveis na internet sem o nosso consentimento. Basta uma informação confidencial ser descoberta na internet para que você tenha uma baita dor de cabeça para o resto de sua vida.

Em momento oportuno, tratarei de um artigo específico sobre a influência da tecnologia na vida profissional e social de cada pessoa. É um assunto, que ao meu ver, merece uma atenção muito especial principalmente com as nossas crianças de hoje, que buscam fazer sucesso na internet postando vídeos engraçados (e muita das vezes, degradantes) sem pensar que isso vai refletir em sua vida profissional.

E você, o que será que o Google diz sobre você?

Até a próxima!

Existe o aprendizado nas redes sociais?

Revistas, jornais, livros, enciclopédias…. são todas fontes de informação para aqueles que buscam o conhecimento. Existem diversas publicações para os mais variados gostos e áreas de informação especializada, como as revistas médicas que a cada dia demonstram os recentes estudos da medicina e os trabalhos científicos revolucionadores.

Mesmos aqueles que não são médicos, podem ler uma revista desse tipo para ficar por dentro do que se descobre na ciência e tecnologia. A busca pela informação é um fator determinante para destacar as pessoas que gostam de aprender, que tem afinidade pela leitura, pelo aprendizado e pela curiosidade em si.

Desde pequenos somos habituados à leitura pelos nossos professores na escola e dentro de casa, através do incentivo pelos nossos pais. Certamente algumas pessoas não vivenciaram esse momento ou fase da vida, devido algum motivo especial ou simplesmente não tiveram essa oportunidade de aprender a ler no momento certo. Mas nem tudo está perdido, qualquer hora é hora de aprender.

Principalmente com o surgimento da internet, a referência passou a ser o site de busca da Google, que permite encontrar qualquer tipo de assunto em um curto prazo de tempo. Dessa forma, trouxe um ganho no tempo de pesquisa e agilidade na tarefa de pesquisa, com resultados interessantes e focando o objetivo do assunto a ser encontrado.

E com as redes sociais, será que é possível aprender algum assunto e não simplesmente ficar enviando mensagens e bater papo com os amigos? As redes sociais, independentemente de ser o Facebook, Orkut, Twitter, em que cada uma tem as suas próprias características de funcionalidade, no final tem a mesma missão de integrar e realizar uma socialização entre os amigos, criando uma rede de amizades ou seguidores que tem algo em comum.

A ideia em comum nessas redes sociais é permitir ao usuário da rede social explanar para os amigos alguma mensagem ou informação que queira compartilhar com todos. E é nesse contexto que analisamos determinadas pessoas em como utilizam a rede social, se para o objetivo principal de simplesmente reencontrar os velhos amigos ou aproveitar a rede social e enxergar uma oportunidade de transmitir conhecimento e ensinar as pessoas que queiram aprender.

Contudo, verifiquei que certas pessoas tem vocação por ensinar e acabam utilizando a rede social como meio multiplicador de informações. Por exemplo, se você quer aprender Cálculo (matemática da derivada e integral), existem diversos grupos no Orkut que falam a respeito. Já se o assunto for aprender a tocar algum instrumento musical, no Facebook tem diversas páginas que ensinam as pessoas a tocar certos instrumentos.

Particularmente, eu verifico mais essa atividade do aprendizado nas redes sociais no Twitter, em que várias pessoas conseguem escrever em 140 caracteres qualquer conceito sobre uma determinada informação, comandos de sistema operacional e até mesmo um breve resumo de um assunto e colocam o link para continuar os estudos sobre o assunto em um determinado site.

O YouTube, que por muitos não se enquadra no conceito de rede social e sim de um tipo misto entre rede social e mídia social, existe uma infinidade de vídeo aula ensinando os mais diversos assuntos para todos os gostos. Quem não pesquisou sobre um determinado assunto que o professor na escola não conseguiu explicar muito bem ou precisa fazer um exercício e esqueceu a fórmula?

Contudo, o mais interessante é a vontade das pessoas em querer aprender e buscam nas redes sociais um incentivo para buscar conhecimento. Quando alguém posta regularmente um assunto que as pessoas gostam, a tendência é continuar lendo os posts sobre a informação e assim, vai se adquirindo conhecimento e formando o aprendizado, utilizando para isso, as redes sociais.

E você, o que aprendeu hoje na sua rede social?!

Até a próxima!

Ganhou dispositivo do Chefe? Não, não é presente. É mais trabalho!

As inovações tecnológicas estão presentes em nossa vida e a cada dia que passa, mais uma novidade é lançada no mercado para atender as expectativas de um público bem exigente, com gosto pela marca do produto, qualidade, os recursos disponíveis e além disso, por um preço justo que justifique todas essas características.

Quando os pequenos computadores portáteis foram lançados, os notebook, virou um febre. As pessoas queriam comprar a todo custo pois era novidade e na época o marketing foi forte em conquistar o gosto dos consumidores, forçando muita das vezes a venda do equipamento para consumidores que na verdade não precisavam, mas simplesmente achavam prático e bonito, pagando pelo valor.

Muito pai de família teve que fazer horas extras, trabalhar em dois turnos para satisfazer um pedido da esposa ou dos filhos para comprar o tão sonhado notebook. Algumas pessoas chegavam a fazer consórcio. Nem vou mencionar as que se endividavam.

Depois de um tempo, o momento do notebook passou e chegou o netbook, um aparelho mais compacto, mais leve, ideal para aquelas tarefas mais simples como uma palestra e até mesmo substituir o caderno, acabando com o papel e com a mochila pesada com tantos cadernos. Coitados dos professores que não sabiam mais se o aluno estava digitando a matéria da aula ou conversando nas redes sociais.

O momento agora é do smartphone, um aparelho de celular que tem recursos basicamente de um computador, além da simples função de fazer e receber ligações. Ele manda e-mail, acessa a internet, entra nas redes sociais, tira foto, grava filmes, etc. Os mais modernos tem tela de retina, outros gravam em full hd, tela com 6 polegadas de tamanho, processador com vários núcleos, enfim, é o equipamento do momento.

Eu fico vendo que em determinados lançamentos de smartphones, fica uma multidão na fila desde a madrugada para comprar o celular no dia seguinte, nas primeiras horas de funcionamento comercial correndo o risco de ser pisoteado e até mesmo ser agredido fisicamente por consumidores concorrentes que não querem nem pensar na ideia de voltar para a casa sem o aparelho.

Como o seu chefe é bonzinho e sabe dos seus sonhos, ele acaba te fazendo um “favorzinho”. Te presenteia com um belíssimo Smartphpone de última geração, aquele que você andava economizando dinheiro a todo custo para um dia ter condições de pagar e enfim, também ficar na “moda” com a galera que tem um celular desse.

Pronto, você está feliz, agradece ao seu querido chefe e esquece todas aquelas chamadas de atenção que recebeu no passado, aquele pedido de aumento de salário que foi negado e as horas extras que teve que fazer a pedido do chefe, bem naquele dia da festa de aniversário da sua mãe. Nada disso mais importa, o chefe te deu um “presente” dos sonhos….

Leve engano. Após passar o momento de euforia do funcionário, que dependendo do smartphone pode levar até uma semana para passar, voltamos ao nosso cotidiano e ele percebe agora que a sua vida profissional mudou. Antes de ter o aparelho, os e-mails que entravam na sua caixa postal após o expediente só seriam respondidos no dia seguinte ou no próximo dia útil, no caso dos finais de semana.

Agora tudo mudou. O e-mail da empresa está configurado no seu celular e a cada 30 minutos você não consegue mais viver sem ter que dar uma olhadinha no celular para saber se chegou algum e-mail importante. Afinal, agora posso responder aos e-mails no próprio aparelho, não deixando para depois aquilo que você pode fazer agora. Incrível! E sem receber hora extras, afinal, você ganhou o aparelho do chefe e tem aquele sentimento do dever de retribuição.

Na madrugada, o celular toca e alguém do turno na empresa não está conseguindo encontrar um determinado documento no servidor. Mas para você não tem problema pois tem um smartphone na mão e prontamente realiza aquela conexão remota com o servidor da empresa, acha o documento e informa ao funcionário onde está. Pronto, fez o seu dever de bom funcionário e agora está feliz podendo voltar a dormir.

Contudo, o funcionário passa cada dia mais relacionado com a empresa e menos atencioso com a família pois tem um ‘presente” nas mãos que o condicionou a trabalhar em qualquer hora pela facilidade que o celular lhe proporciona. Ele está feliz por ter um smartphone “da hora” e a empresa está feliz por ter um funcionário produtivo que só lhe custa o salário do horário de expediente e trabalhando por 24h.

Podemos concluir que presentinho tecnológico do chefe não é presente, É TRABALHO!

Até a próxima!

Programa espião FinFisher é acusado de infectar iPhone e BlackBerry

Segundo universidade de Toronto e empresa Rapid7, variantes moveis do spyware do Gamma Group também teria como alvos aparelhos Android e Windows Phone

Em meio a muitos lançamentos de aparelhos na feira de tecnologia IFA, em Berlim, uma notícia sobre segurança conseguiu roubar as manchetes nesta quarta-feira, 29/8. Ela diz respeito ao spyware (programa espião) FinFisher, da empresa Gamma Group, que agora virou mobile para infectar smartphones. O malware de vigilância tem como alvos iPhone, iPad, aparelhos Android, BlackBerry, Windows Phone e Symbian.

O laboratório Citzen Lab, da Universidade de Toronto, publicou uma pesquisa em que afirma ter “identificado vários aparentes Trojans móveis para as plataformas iOS, Android, BlackBerry, Windows Mobile e Symbian. Com base em nossa análise, descobrimos que essas ferramentas são consistentes em termos de funcionalidade com as alegações feitas na documentação para o produto FinSpy Mobile, um componente do kit de ferramentas FinFisher.”

O spyware FinFisher pode, de maneira secreta, monitorar computadores, interceptar ligações por Skype, acionar câmeras web e registrar cada apertar de tecla. O projeto Spy Files do Wikileaks já havia revelado a sujeira do FinFisher, incluindo o Gamma FinFisher Trojan FinSpy para “monitoramento remoto e soluções para infecções”.

Essa vigilância sorrateira tem sido usada para monitorar ativistas. Após o FinFisher ter sido descoberto e caído “em domínio público”, o presidente da empresa de segurança Security Forensics, Dennis Portney, disse que “todo governo do mundo deveria presumir que as pessoas com intenções de buscar e destruir ou roubar e manipular vão estudar  mecânica de como esse aplicativo foi desenvolvido e sem dúvidas desenvolverão mais produtos desse tipo.”

O Citzen Lab, da Universidade de Toronto, tem uma ótima análise sobre como o FinFisher tornou-se móvel assim sobre como o Trojan infecta cada sistema para aparelhos mobile. A instituição “notificou as fabricantes, assim como membros da comunidade AV, mas alertou:

“Essas ferramentas fornecem funcionalidades de vigilância substanciais. No entanto, gostaríamos de destacar que, sem a exploração das plataformas subjacentes, todas as amostrar que descrevemos exigem alguma forma de interação para serem instaladas. Assim como com a ferramenta FinSpy previamente analisada, isso pode envolver algum tipo de e-mail ou outra forma de entrega com engenharia social, fazendo com que os usuários executem o programa sem suspeitar do perigo. Ou, pode envolver instalação física oculta ou coerciva da ferramenta, ou uso das credenciais de acesso do usuário para realizar uma instalação de terceiros.

Recomendamos que todos os usuários rodem programas anti-vírus, prontamente aplicar atualizações (legítimas) quando elas tornarem-se disponíveis, usarem bloqueios de tela, senhas e criptografia dos aparelhos (quando disponíveis). Não rodem aplicativos não-confiáveis e não permitam que outras pessoa

O pesquisador da Rapid7, Claudio Guarnieri, afirmou que o software FinSpy feito para Windows não deveria conseguir infectar o sistema Windows Phone mais recente que foi lançado em 2010. A Microsoft afirmou que “seu software anti-malware bloqueia o trojan FinSpy, e que o Windows Phone não permite a instalação de programas  desconhecidos, de terceiros.” Em entrevista para a Bloomberg, a empresa disse que encoraja “fortemente os donos de aparelhos Windows Mobile a evitarem clicar ou a baixarem softwares ou links de fontes desconhecidas, incluindo mensagens de texto.” A Nokia abandonou o sistema Symbian no ano passado e não registrou nenhum alegação sobre o programa espião desde a mudança para o Windows Phone.

A RIM liberou o seguinte comunicado sobre o assunto: “Os smartphones BlackBerry dão aos usuários controle sobre o que pode ser instalado no aparelho além de pedir a eles que deem permissões para aplicativos de terceiros. Recomendamos aos consumidores que só baixem aplicativos de fontes confiáveis para ajudar na proteção contra programas potencialmente maliciosos.”

Segundo a Bloomberg, Apple e Google não quiseram comentar o assunto.

Após o Rapid7 analisar e identificar servidores do FinFisher Command and Control em pelo menos 10 países e cinco continentes, incluindo no serviço na nuvem E2C da Amazon nos EUA, o diretor de gerenciamento do Gamma Group, Martin Muench, negou essa informação ao The New York Times. “Os servidores do FinFisher não responderiam de tal maneira e não poderiam ser rastreados com uma técnica desse tipo”, explicou Muench. “Nenhum dos nossos componentes de servidores envia sequências como ‘Hallo Steffi’. Os principais servidores do FinSpy são protegidos com firewalls que permitem apenas conexões vindas dos proxies configurados, e assim um escaneamento global de empresas de terceiros não revelaria nenhum servidor real do FinSpy.”

A Rapid7 distribui o amplamente popular e gratuito Metasploit. “Por que ninguém está fazendo barulho sobre o malware gratuito disponível por meio do site deles que é completamente irrestrito e pode e vai a qualquer local? A Rapid7 pode afirmar que nunca forneceu direta ou indiretamente malwares pelo mundo?”Foi o que questionou Muench.

Essa não é a primeira vez que a indústria de vigilância se opôs quando segredos de espionagem em monitoramento de massa são tornados públicos. Caso você não saiba, o Metasploit, da Rapid7, “fornece para a indústria de segurança uma maneira de testar suas defesas contra exploits que já estão sendo usados, e nivela o campo de atuação com invasores maliciosos.”

A Rapid7 chegou a emitir uma declaração sobre o caso Gamma/FinFisher, e afirmou que o “Metasploit não é um malware”.

s tenham acesso aos aparelhos móveis.”

O pesquisador da Rapid7, Claudio Guarnieri, afirmou que o software FinSpy feito para Windows não deveria conseguir infectar o sistema Windows Phone mais recente que foi lançado em 2010. A Microsoft afirmou que “seu software anti-malware bloqueia o trojan FinSpy, e que o Windows Phone não permite a instalação de programas  desconhecidos, de terceiros.” Em entrevista para a Bloomberg, a empresa disse que encoraja “fortemente os donos de aparelhos Windows Mobile a evitarem clicar ou a baixarem softwares ou links de fontes desconhecidas, incluindo mensagens de texto.” A Nokia abandonou o sistema Symbian no ano passado e não registrou nenhum alegação sobre o programa espião desde a mudança para o Windows Phone.

A RIM liberou o seguinte comunicado sobre o assunto: “Os smartphones BlackBerry dão aos usuários controle sobre o que pode ser instalado no aparelho além de pedir a eles que deem permissões para aplicativos de terceiros. Recomendamos aos consumidores que só baixem aplicativos de fontes confiáveis para ajudar na proteção contra programas potencialmente maliciosos.”

Segundo a Bloomberg, Apple e Google não quiseram comentar o assunto.

Após o Rapid7 analisar e identificar servidores do FinFisher Command and Control em pelo menos 10 países e cinco continentes, incluindo no serviço na nuvem E2C da Amazon nos EUA, o diretor de gerenciamento do Gamma Group, Martin Muench, negou essa informação ao The New York Times. “Os servidores do FinFisher não responderiam de tal maneira e não poderiam ser rastreados com uma técnica desse tipo”, explicou Muench. “Nenhum dos nossos componentes de servidores envia sequências como ‘Hallo Steffi’. Os principais servidores do FinSpy são protegidos com firewalls que permitem apenas conexões vindas dos proxies configurados, e assim um escaneamento global de empresas de terceiros não revelaria nenhum servidor real do FinSpy.”

A Rapid7 distribui o amplamente popular e gratuito Metasploit. “Por que ninguém está fazendo barulho sobre o malware gratuito disponível por meio do site deles que é completamente irrestrito e pode e vai a qualquer local? A Rapid7 pode afirmar que nunca forneceu direta ou indiretamente malwares pelo mundo?”Foi o que questionou Muench.

Essa não é a primeira vez que a indústria de vigilância se opôs quando segredos de espionagem em monitoramento de massa são tornados públicos. Caso você não saiba, o Metasploit, da Rapid7, “fornece para a indústria de segurança uma maneira de testar suas defesas contra exploits que já estão sendo usados, e nivela o campo de atuação com invasores maliciosos.”

A Rapid7 chegou a emitir uma declaração sobre o caso Gamma/FinFisher, e afirmou que o “Metasploit não é um malware”.

Fonte: IDGNow

MSN: o novo comportamento para chamar a atenção

Realmente, após passar alguns dias em meu trabalho, entrando em contato com profissionais de tecnologia pelo aMSN (versão linux do MSN do Windows), me deparei com uma situação que até então eu não tinha dado muito enfoque, a questão do apelido do contato.

Hoje, estava lendo uma matéria a respeito e realmente o assunto é sério. Repare nisso, observe ao longo do dia, enquanto estiver conectado à internet e veja as mensagens que seus contatos deixam como apelido. Por exemplo, um contato meu quando ele vai no banheiro, o nick dele aparece assim: “Fulano – fui dar uma barreada, mas já volto”. Cenas como essa, passei a observar mais em meus contatos do aMSN e as vezes me divirto com cada mensagem que aparece.

Primeiro, eu lá quero saber que o sujeito foi no banheiro, e muito menos a finalidade da ida dele lá? Para isso existem no próprio programa, as diversas situações do estado, como “On Line”, “Horário de almoço” e etc. Mas parece que é mais divertido as pessoas colocarem frases no nick para realmente chamar a atenção. Dependendo da mensagem, fica até sem sentido, como a de um contato que estava “on line” com a seguinte mensagem: “Vou viajar, sei que estou devendo dinheiro mas, não informo para onde vou para evitar os cobradores”.

Isso já é um livro, e não uma mensagem. Pior, se o cara vai viajar, para que ficar “on line” ?. Da próxima, vou pedir a ele qual o endereço do computador que ele está usando (IP) para dar uma “passadinha” lá…

Roney Médice

Analista de Sistemas e Bacharel em Direito

Mais um serviço que para de funcionar: o MSN

Estamos vivenciando as consequências de um Mundo moderno, em que utilizamos as ferramentas tecnológicas para diminuir distâncias, os custos de ligações e nos manter conectados à atualidade no menor tempo possível. Porém, nessa quarta-feira (10/09) o serviço de mensagens instantâneas MSN, da Microsoft, simplesmente parou. Os técnicos ainda não sabem o que aconteceu mas uma circular interna da empresa, os funcionários foram informados da pane no MSN e até essa quinta-feira, o serviço ainda não tinha sido restabelecido.

Acredito que esse seja uns dos piores problemas que os usuários já passaram, sem contar a pane da Speedy de São Paulo que afetou milhares de usuários e até entidades governamentais, deixando vários serviços fora do ar e a população paulista foi gravemente afetada. Mas no MSN, estamos falando de usuários mundiais, as consequências são extratosféricas, afinal, vamos ter que voltar a utilizar a velha telefonia fixa para fazer aquelas ligações interurbanas ou até mesmo internacional, que estávamos acostumados a fazer as teleconferências pelo MSN, para baratear os custos.

Esse é o preço da tecnologia, que só damos conta quando problemas acontecem. Já escrevi em outros artigos que a informática só é valorizada quando os problemas acontecem, enquanto está tudo em ordem, a visão é que esse setor tencológico é meramente custo. Pois é, agora fica aqui uma pergunta que ninguém quer falar: teria essa pane relacionada com as eleições para presidente dos E.U.A ?

Roney Médice

Analista de Sistemas e Bacharel em Direito.

Facção criminosa utiliza internet para escapar dos “grampos” telefônicos

Uma nova forma de utilizar a tecnologia para proveito próprio está sendo difundida em São Paulo. Investigação do Ministério Público de São Paulo apontou que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) está usando programas de computador como MSN e Skype para contato entre integrantes do grupo. Dessa forma, podemos observar que realmente é fácil burlar o “grampo” telefônico e utilizar o computador para continuar a divulgar e incitar os atos ilícitos, sem ter o menor perigo de ter as conversas gravadas.

Através do programa Skype, que tem o objetivo de trocar conversas mediante teclado ou por conversas “on line”, no qual se utiliza a internet e um computador para fazer o “papel” de um telefone convencional, criminosos estão buscando nesse meio para que suas conversas não sejam interceptadas pelas autoridades policiais e assim, não há o risco de uma conversa seja comprometedora. Já se sabe que advogados estão trabalhando para a defesa desses criminosos através de mensagens trocadas pelo MSN, um programa de bate-bapo na internet mundialmente conhecido. Reuniões e comandos são enviados pelo MSN para que determinadas ações sejam tomadas, ficando as autoridades policiais sem saber sobre o assunto tratado, visto que, as escutas telefônicas autorizadas judicialmente, só tem efeito para o meio tradicional telefônico, ou seja, através de um aparelho de telefone que possui uma linha de telefone.

Resta agora, aos órgão competentes, que busquem novas formas de se combater esse tipo de atividade que com certeza, assim que os criminosos acordarem para o mais novo meio de transmissão “hi-tech” que os possibilitem de “escapar” da escuta telefônica, será a forma mais usada das facções criminosas para continuar com as suas operações ilícitas sem serem importunados, e pior, se comprometerem e serem condenados por suas atitudes “grampeadas”

Roney Médice

Analista de Sistemas e Bachael em Direito