O Grupo Pericia Forense precisa de sua ajuda.

O grupo Pericia Forense foi fundado em 08 de agosto de 2003 e hoje conta com 4.846 associados, que debatem assuntos diversos como:

* Análise de invasão em sistemas;
* Análise de arquivos de logs;
* Ferramentas (software/hardware) utilizados na perícia;
* Cyber Crimes/Delitos Informáticos/Computer Crimes;
* Cursos, seminários, livros, documentos;
* Testes de conhecimentos;
* Leis, cases, Etc…

Estamos solicitando uma ajuda de custo para continuarmos a manter a nossa sala virtual com capacidade para 100 pessoas onde iremos no Grupo Pericia Forense realizar palestras, debates e reuniões virtuais.

Estamos solicitando a contribuição de R$ 15,00 para manter essa sala durante 2 anos.

Já temos um site sobre o assunto: http://www.guiatecnico.com.br

Se deseja contribuir, preencha os dados abaixo e receberá o boleto em seu e-mail para pagamento:

Contamos com a sua ajuda!

Abraços,

Roney Medice

Inaugurado no Espírito Santo um novo portal de reclamação dos consumidores

No dia de hoje, 10/06, foi inaugurado um novo portal de reclamação dos consumidores em que os capixabas poderão registrar suas reclamações entre as 80 empresas cadastradas e atuantes no mercado nacional.

O funcionamento do portal http://www.consumidor.gov.br é o mesmo que outros sites de reclamação de usuários já conhecidos, como por exemplo o site Reclame Aqui. A diferença básica é que no portal governamental, os Procons Estaduais estarão monitorando as reclamações dos consumidores sem intervir nas relações entre o reclamante e o reclamado.

Entretanto, analisando os registros dos consumidores e levando em conta o índice de certas reclamações, o órgão poderá agir em prol da coletividade entrando com ações coletivas com o intuito de resolver o impasse e agilizar pela cobrança de uma solução mais rápida.

Por enquanto, o portal está em fase de teste em alguns Estados da Federação e será levado a outros Estados em breve.

Endereço do portal: http://www.consumidor.gov.br

O switch gerenciável e a sua utilidade dentro de um ambiente corporativo

O bom funcionamento de uma rede de computadores está ligado diretamente ao funcionamento dos ativos de redes, como roteadores, switch e modens adsl. Dependendo da criticidade ou do objetivo de uma rede, é necessário uma redundância desses equipamentos e assim, um trabalho dobrado ao gestor de tecnologia para monitorar e gerenciar o funcionamento de cada um deles.

Antigamente, era predominante a utilização de HUB’s nos projetos de rede de computadores que tinham a função de interligar os computadores de uma rede local. Com a evolução da tecnologia e a necessidade de atender a demanda de certas funções, ocasionou no surgimento do switch, que ao longo do tempo, foi o substituidor natural do hub.

A grande diferença do funcionamento de um hub para um switch está na falta da comutação entre as portas de comunicação no hub. Quando um computador quer “conversar” com outro computador, se ambos tiverem conectados por um HUB, o computador origem envia um pacote de dados e quando esse pacote chega no hub, a informação é transmitido para todas as portas do hub, ficando o computador destino com a obrigação de responder ao computador origem que a informação chegou até ele.

Dessa forma, se existirem outros computadores conectados em outras portas do hub, “escutarão” o pacote do computador origem para não responderão pois as informações não são destinados a eles. Com isso, existia um problema de captura de dados em rede utilizando programas de computador do tipo “sniffer” que capturava todos os pacotes de dados que passavam pelas portas do hub, ficando a comunicação entre os computadores envolvidos na comunicação (origem e destino) vulneráveis quanto à privacidade.

Com o advento do switch, a comutação entre as portas fez com que os pacotes de dados vindo de um computador de origem não mais são replicados em todas as portas do switch em busca do computador destino e sim, somente é transmitido para a porta específica onde o computador destino está conectado fisicamente no switch, evitando assim, uma “escuta” clandestina dos fuçadores de informação nas demais portas do equipamento.

Contudo, no switch gerenciável, é possível realizar um monitoramento do tráfego de dados que esteja passando em uma determinada porta do switch, utilizando o recurso disponível conhecido como mirror. É a possibilidade de se “espelhar” os dados que passam por uma porta e copiar as informações, transmitindo uma cópia de todas as informações de uma porta para outra porta determinada pelo administrador do switch.

Dessa forma, por exemplo, quando um administrador de rede necessitar monitorar um tráfego de dados em uma determinada porta, ele faz o mirror da porta 1 do switch para a porta 2 e assim, rodando um sniffer (como o wireshark – aplicativo modo gráfico ou um simples tcpdump – ferramenta modo texto) obter as informações de tudo o que se passa na porta 1 do ativo de rede.

Em um ambiente corporativo, esse recurso disponível no switch gerenciável pode ajudar ao especialista em TI a resolver alguns problemas relacionado ao tráfego em si ou até mesmo servir como um recurso para monitoramento dos empregados dentro da empresa pois como todo o tráfego de dados será recebido pela porta espelhada (mirror), as conversas de chat, msn, navegação na internet, envio de e-mails e vários outras informações serão conhecidas pelo gestor de TI, a exceção daquelas informações que trafegam pela rede de forma criptografada (o que ainda é uma exceção em nosso cotidiano).

Outros benefícios também pode ser utilizados com um switch gerenciável dentro de uma empresa, como por exemplo, a criação e o roteamento entre VLAN’s, verificação de throughput, consulta de tabela ARP e muito mais.

Até a próxima!

A Internet como fonte primária para a realização de investigações sociais

O processo de aquisição de um novo funcionário em uma empresa privada ou pública é caracterizado por diversas etapas necessárias para que um candidato a uma vaga em aberto possa ser avaliado e, se aprovado, conquistar o seu espaço no mercado de trabalho.

Os documentos necessários para se candidatar a uma oportunidade de emprego, os requisitos básicos ou outras exigências são ditadas pelas empresas e cada uma segue o roteiro de ações a serem praticadas da forma que bem entender.

Não é necessário lembrar que a cada ano que passa, o número de candidatos por vaga tem crescido vertiginosamente e isso tende a ser ainda maior a partir do momento que a cada ano, novos profissionais são formados nas diversas áreas de atuação e que a demanda de vagas abertas não acompanha o número de novos profissionais formados pelas faculdades brasileiras.

Entretanto, ignorando o fator candidato x vaga, observamos um aumento do uso da internet por parte dos empresários (recrutadores) para fins de pesquisa social sobre os interessados nas vagas abertas. Com o passar do tempo e com a popularização da grande rede de computadores, é possível imaginar que a grande maioria dos futuros empregados estejam de alguma forma conectados na internet, e assim, é um caminho fundamental para se levantar determinadas informações pessoais que poderão ser a chave final para o tão sonhado emprego.

Nas oportunidades de trabalho em que se oferece um cargo estratégico e, principalmente os de confiança, em que algumas atividades centrais da jornada de trabalho é gerenciar pessoas e processos internos, é fundamental uma pesquisa mais profunda nos meios sociais sobre a pessoa que se interessou pela vaga. Essa busca pela informação deve priorizar, no primeiro momento, aprofundar nos antecedentes profissionais do candidato para traçar em quais empresas ele trabalhou e confirmar se as informações inseridas no currículo, entregue durante o processo de seleção, são realmente verdadeiras.

No segundo momento, é prudente que se levante o perfil social do candidato nas redes sociais e fazer um comparativo com o perfil social que a empresa busca no processo de recrutamento. Em determinadas ocasiões, é nessa hora de se utilizar a internet como fonte primária da investigação social é que a empresa descobre certos fatos que foram omitidos pelo candidato que já poderia ter o eliminado no processo de seleção.

Todavia, checar o resultado das informações obtidas por uma consulta nas redes sociais ainda é o melhor caminho para se evitar problemas ou enganos sobre uma conduta realizada na internet e que pode ser muito bem explicado pelo candidato.

Contudo, as pessoas que buscam uma oportunidade de emprego devem ficar cientes que cada vez mais, a internet está fazendo parte do processo seletivo dos futuros empregados de uma empresa ou instituição. Deve-se efetivamente separar o perfil pessoal do perfil profissional nas redes sociais e sempre pensar antes de publicar uma nova foto ou um pensamento, se aquilo pode influenciar no futuro quando tentar uma vaga de emprego.

Geralmente, os jovens de hoje não estão pensando no amanhã (momento de se procurar uma vaga de trabalho e no processo de seleção) e sim, só querem saber do dia de hoje (tentando emplacar um vídeo engraçado na internet dançando o “quadradinho de oito” e virar um sucesso na internet).

Até a próxima!

Espionagem na Tecnologia: a sua vida está sendo “monitorada” há muitos anos

As revelações bombásticas de ex-analista contratado pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), Edward Snowden, que deixou o EUA e foi-se refugiar na Rússia trouxe a discussão em todo o mundo a respeito do tema: Espionagem.

Já sabemos que o conhecimento é o ativo mais importante de uma empresa, assim como as pessoas que trabalham dentro dela. Uma informação sigilosa mal guardada, é passível de levar a quebra de uma empresa. Basta que um determinado projeto revolucionário seja de conhecimento do concorrente que pronto, o estrago já está feito.

Imagina então quando informações sigilosas de uma sociedade inteira está disponível para um determinado Governo? E pior, sem o consentimento e nem de conhecimento dos coitados cidadãos que acreditam que possuem algum tipo de privacidade nos dias de hoje, que tanto nos esbarramos nos verdadeiros “Big Brothers” nas ruas e nos estabelecimentos comerciais.

Não é a toa que diversos países e autoridades mundiais ficaram em uma saia justa quando determinados documentos oficiais foram divulgados para o mundo, principalmente através da organização, sem fins lucrativos, WikiLeaks. Diversos problemas diplomáticos surgiram com a divulgação de informações secretas. Espionagem?!

Vamos nos remeter ao nosso cotidiano e verificar se também não estamos passíveis de espionagem tecnológica sem ao menos termos noção desse “monitoramento” diário. Antes de tudo, posso afirmar com total convicção: se você usa a tecnologia no seu cotidiano, nem que seja para receber ou realizar ligações de celular, desculpe mas… você está sendo monitorado.

A telefonia de celular, pelo próprio nome que caracteriza a forma de funcionamento do serviço móvel de telecomunicação, que se utiliza de antenas transmissoras de sinal de celular (as chamadas ERB – Estações Rádio Base) para levar o sinal da telefonia ao seu aparelho telefônico.

É a comunicação do seu celular com as várias antenas de celular em sua cidade que permite você se deslocar entre os bairros e municípios, falando no celular sem que a ligação seja interrompida (conhecido como Roaming). Quando isso acontece (a queda de sinal e é um gerador de reclamação nos Procons Estaduais) é porque uma determinada região está fora da área de cobertura de uma dessas antenas.

Mas o que tem a ver o sistema de telefonia celular com a espionagem tecnológica? Vou explicar: o seu celular enquanto passa de antena a antena para garantir que tenha sinal eu seu aparelho, existe uma comunicação entre as antenas ERB e o seu celular. Com isso, todo os seu percurso e trajeto dentro da cidade, fica registrado no sistema informatizado da operadora de telefonia por onde você passar, por onde passou e onde você está nesse momento. Em qual antena ERB, qual latitude e longitude (geolocalização).

Ou seja, se você tiver inimigos dentro da operadora de celular e alguém, mesmo que de forma ilícita, quiser saber onde você se encontra, basta acessar o sistema interno da operadora e te localizar em qual antena seu celular está “conectado”, ou melhor, recebendo o sinal de celular. Isso não é espionagem?

Não vamos muito longe. A navegação na internet é rica em rastros deixados no computador para indicar quando você acessou determinados sites, quais assuntos você frequentemente pesquisa no Google e assim, as empresas conseguem traçar o seu Perfil Econômico para divulgar produtos e serviços que tendem a se encaixar nas suas preferências.

Alguns vão falar que basta não aceitar os “cookies”, realizar a navegação privativa e outros recursos que dificultam essa “espionagem eletrônica”. Certíssimos! Mas convenhamos, esse procedimento de navegação é o padrão de todos internauta conectado na internet?

Claro que não! Você usa o gmail, hotmail, ou outro webmail gratuito? Já percebeu que os anúncios que aparecem em sua caixa postal ou dentro da plataforma do webmail, em forma de banners, são de produtos ou serviços que encaixam nas suas preferências pessoais ou profissionais?

Por exemplo, no gmail recebo anúncios de softwares, equipamentos de informática, ferramentas, etc. Como o gmail sabe disso? Bola de cristal? Nada, nesse caso, basta um algorítmico no webmail do gmail para percorrer os meus e-mails recebido e enviados e realizar uma indexação das palavras mais trocadas nos e-mails para se montar um perfil meu e assim, oferecer os produtos que mais tenho falado em meus e-mails.

O caso que mais chamou a atenção na mídia é os EUA gravarem todas as suas conversas que um dia você teve no Skype, MSN e outros meios. O servidor principal dessas plataformas ficam onde mesmo? Quando você loga, a sua base de dados com o seu cadastro na rede social está aonde? Em um servidor no Brasil? Claro que não. Está lá, na terra do Tio Sam.

Basta o Governo americano suspeitar de uma mensagem sua para você ser monitorado 24h. Se tiver conteúdo de terrorismo então, nem pense nas consequências. Aí que a espionagem acontecerá mesmo.

Ainda no Gmail, você pode perceber que as informações de quem acessa a sua conta e de qual IP você conectou o seu gmail, está tudo disponível para eles. Quer ver? Entre na sua conta do Gmail e ao final da página da caixa de entrada, no canto direito inferior da tela, procure por “Details” (“detalhes” para quem usa o tema em português – Brasil). Ficou surpreso? Olha a lista dos IP’s de onde você estava para entrar na sua conta, a data, a hora, a versão no navegador… Se você tem a informação é porque eles também tem. E pior, desde de quando você criou a sua conta.

Poderia dar inúmeros exemplos aqui mas eu só quero levar ao debate que não podemos nos surpreender quando alguém falar que estamos sendo espionados na internet. Já abrimos há muito tempo mão da privacidade em nome da comodidade (no casos de ter uma conta de e-mail sem pagar em troca do servidor saber o que eu gosto e o que eu ando fazendo).

Tem gente que se inscreve para determinados programas de televisão para expor toda a sua intimidade em troca de dinheiro. O que esperar então da tecnologia?

Só nos resta uma coisa: ter cuidado com aquilo que ainda temos controle porque de resto, o que você achava que era só seu, já faz parte da internet (e de todos) há muito tempo.

Até a próxima!

A Importância do uso de uma Real-Time Blackhole List dentro de uma organização corporativa

O desenvolvimento da informática faz com que as empresas se automatizem cada vez mais nos seus processos internos, trazendo inúmeros benefícios para os empresários e para os seus funcionários. Essa automatização tem um papel fundamental no sucesso do negócio pois a concorrência no mercado é tão grande que se o empresário não souber gerir direito o seu empreendimento, estará fadado ao fracasso financeiro ou perder grandes clientes por falta de agilidade e competência.

Agregado a otimização, a empresa necessita divulgar o seu produto/serviço no mercado para conseguir alcançar o consumidor final para que ele compre ou pelo menos tome ciência do que está sendo comercializado. Essa divulgação nada mais é do que a realização da publicidade do produto, uma técnica utilizada no marketing que tem como objetivo de criar ou mudar os hábitos do consumidor para levá-los a adquirir o que se está ofertando.

E com isso, podemos observar a utilização de uma das estruturas do Marketing (conhecidos como os 4 P’s – Produto, Preço, Ponto de Vendas e Promoção) que é a promoção do produto, um esforço persuasivo de comunicação a respeito da organização como forma de comunicação promocional comumente utilizada pelas empresas e organizações para se comunicarem com o seu mercado.

Entretanto, o que temos visto ultimamente é a utilização de ferramentas de promoção em massa que se contrapõe à venda pessoal, abusando excessivamente de envio de e-mails promocionais diários sobre o mesmo produto/serviço, ocasionando em um recebimento e envio de milhares de e-mails de divulgação para toda a parte do mundo.

A consequência imediata desse uso de divulgação em massa é o trânsito de milhares de mensagens virtuais trafegando na internet e muito desses e-mails acabam só fazendo volume desnecessários nas caixas postais dos destinatários, que nem sempre possuem o perfil do consumidor relacionado ao produto em questão.

Esses e-mails indesejáveis que acabam poluindo as caixas postais dos usuários são conhecidos como spam. Para uma empresa, é perda de tempo e produtividade ficar deletando esses spam pelos seus funcionários, que gastam minutos preciosos de produção para simplesmente limpar a sua caixa postal com mensagens virtuais promocionais. E o pior que o recebimento desse tipo de e-mail se repete todos os dias e se não tiver uma solução adequada, seria o mesmo que secar o gelo com toalha de papel.

Uma forma de minimizar esse impacto na organização, é fundamental que os profissionais de TI configurem em seus servidores de e-mail o uso do Real-Time Blackhole List, que são listas “negras” de IP (endereços ip de computador) gerados por organizações internacionais relacionando os computadores que geram spam na internet.

Cada órgão tem o seu critério para inserir ou remover da lista os endereços IP suspeitos de enviar spam pela internet. Quando queremos que o nosso servidor de e-mail, dentro da empresa, consulte uma dessas lista para verificar se o IP de origem é um spam conhecido, o servidor tem que está configurado para buscar o ip do servidor de origem na Blacklist (lista negra) informada nas configurações de nosso servidor corporativo. Caso esteja cadastrado, o seu servidor de e-mail irá ignorar a conexão e assim, sua caixa postal corporativa não receberá o tal temível spam.

Agora, se você quer utilizar uma outra forma de controlar o recebimento de spam (e que dá mais trabalho) é fazer com que, por padrão (default), o seu servidor de e-mail negue todas as conexões de servidores de origem e somente receberá o e-mail origem após o seu servidor de e-mail consultar uma Whitelist (lista branca) onde constará o IP dos servidores de e-mail de origem que não são conhecidos como spam.

Eu não aconselho utilizar a técnica do whitelist porque basta uma oportunidade do servidor “legítimo” que se encontra nesse tipo de lista branca enviar um spam para que a sua empresa receba o e-mail indesejável. Se você pesquisa em uma lista negra antes de receber um e-mail, é mais provável a recusa de um servidor que você nunca teve contato pois esse servidor de spam basta entrar na lista negra que automaticamente o seu servidor de e-mail começará a recurar o recebimento de e-mails dessa origem.

Já na lista branca, um servidor que antes não era classificado como spam e agora passa a ser, você como administrador de TI vai ter que retirar da lista branca manualmente para que impeça o recebimento de e-mails.

Portanto, a importância no uso de uma lista de consulta em tempo real de possíveis servidores como spam, torna o processo de recebimento de e-mails mais otimizado e diminui o risco das caixas postais corporativas ficarem repletas de mensagens indesejáveis. Claro que alguns desses e-mail vão ser entregues mas como sabemos, nada na informática é possível ter 100% de êxito.

Segue abaixo alguns exemplos de listas RBL para se configurar no seu servidor de e-mail:

Você também pode pesquisar manualmente se um determinado IP está em alguma lista negra. Acesse o link abaixo e digite o IP suspeito:

Até a próxima!

A Influência da Tecnologia na Vida Profissional e Social

O mercado de trabalho na área de tecnologia está sempre em busca de profissionais de TI para suprir a demanda das empresas e algumas pesquisas indicam que sobram vagas e faltam pessoas especializadas para as oportunidades de trabalho.

Mas como justificar a sobra de vagas no mercado de trabalho se existem diversos profissionais de TI qualificados com graduação, especialização e até mesmo certificação em tecnologias específicas? Uma das respostas para essa situação no mercado pode está relacionado a uma palavra: comportamento.

Alguns sites de rede social profissional, como o LinkedIn, tem como objetivo que as pessoas criem sua rede (networking) profissional para ser um referência de trabalho no mercado. Desse modo, os profissionais podem ir em busca de oportunidade de emprego e apresentar o seu currículo no formato digital, bastando indicar o link de seu perfil profissional para que o empregador tenha como se embasar na decisão de contratar ou não o candidato ao cargo.

Entretanto, nada disso adianta se o profissional de TI que está em busca de oportunidades não tiver um comportamento adequado nas redes sociais. Não é de hoje que observamos pessoas perdendo emprego, sendo processadas ou até mesmo sendo hostilizadas na internet devido a um comentário ou uma opinião postada em uma rede social com cunho racista ou criminosa.

As empresas estão cada vez mais pesquisando na internet o perfil dos candidatos às vagas ofertadas para saber qual é o perfil de cada pretendente. E é nessa hora que os profissionais dão conta que as suas ações no passado nas redes sociais vão refletir no mercado de trabalho.

A nova geração, a conhecida “geração y” (os nascidos a partir da década de 90), está hoje mais preocupada em virar uma celebridade virtual e esses jovens fazem de tudo para ter o maior número de acessos em seus vídeos engraçados postados no youtube, mas não pensam que esse mesmo vídeo de hoje, pode ser o fator eliminador de uma futura vaga dentro de uma empresa.

É normal dentro das empresas, que em determinadas fases de um processo de contratação de novos funcionários, que os candidatos tenham a sua vida social consultada pelas redes sociais.

Entretanto, quem souber aproveitar, vai utilizar a tecnologia como uma ferramenta alavancadora para o seu sucesso profissional. A velocidade com que as informações são transmitidas, tecnologias sendo discutidas, legislação necessária para atender a demanda da sociedade… tudo isso são fontes enriquecedoras para criar formadores de opinião e não para criar artistas virtuais momentâneo.

Segue abaixo, um vídeo muito enriquecedor com um debate em uma mesa redonda sobre a influência da tecnologia na vida profissional e social:

A Influência da Tecnologia na Vida Profissional e Social – Parte 1

A Influência da Tecnologia na Vida Profissional e Social – Parte 2

Na era da tecnologia, alguém ainda está “desconectado” da modernidade?

Computadores, tablets, smartphones, notebooks… equipamentos que conhecemos e utilizamos em nosso dia a dia como ferramentas de trabalho ou lazer. A tecnologia nos proporciona algumas mobilidades que nem sonhávamos algumas décadas atrás. Uma das grandes revoluções que percebemos é a telefonia móvel, que a cada ano aumenta o números de pessoas aderindo aos aparelhos celulares. Algumas pessoas possuem mais de um aparelho celular.

A geração que nasceu da década de 90 para frente, tem mais facilidade em assimilar as tecnologias novas que surgem no mercado pois são jovens que já nasceram na era da internet, do computador, enfim, na era da tecnologia.

Entretanto, os pais desses jovens, uma geração dos anos 50, 60, viveram em um período sem essa tecnologia modernas dos tempos atuais. Não existia a internet para eles, nem computador era acessível no Brasil. Quanto mais a telefonia celular, coisa para filmes futurísticos para a época.

A tecnologia da época era retratada nas máquinas de escrever manual, aquelas que a cada “enter” a máquina pulava uma linha mas você, manualmente, tinha que puxar uma alavanca para a esquerda para trazer a parte de cima da máquina de escrever para o início da folha no lado esquerdo, e assim, começar a escrever na folha de papel.

Nessa época, usavam-se os velhos discos de vinil para escutar uma boa música em que a cada quebra da agulha da cabeça de leitura do aparelho de reprodução de disco de vinil era um sacrifício trocar e custava muito caro.

Contudo, hoje é muito difícil alguém ficar “desconectado” da tecnologia atual e não querer participar da modernidade tecnológica, acreditando que o que temos hoje é uma coisa supérflua e sem necessidade. Será?!

Creio que não deve ser tão simples assim. É certo que a tecnologia nos trouxe avanços no desenvolvimento na sociedade, simplificou determinas tarefas e agilizou algumas ações, diminuindo a distância entre as pessoas e lugares.

Entretanto, temos que levar em conta as pessoas de mais idade que não ligam para a tecnologia por achar muito difícil de operá-la. Elas conviveram décadas com luz de lampião, escutando rádio de pilha e vendo televisão preto e branco. Essa pessoas argumentam que o que tinha que ser aprendido já passou, não estão interessadas no novo, as vezes até tentam entender a tecnologia mas devido a tradição, basta uma primeira dificuldade com a tecnologia para que a barreira esteja posta.

Lembro de alguns momentos em que netos tentam ensinar aos seus avós a mexer em um mouse no computador. Fracasso total, os jovens de hoje não tem a paciência necessária para ensinar. E os mais velhos tem vergonha de querer aprender algo com a idade avançada.

Todavia, não podemos também deixar de comentar que o Brasil é um país em desenvolvimento. Muitos estão fora do contato da tecnologia por falta de oportunidade mesmo. Não possuem condições financeiras para comprar um computador, ter acesso a internet ou comprar um celular. Isso afasta naturalmente as pessoas da tecnologia e com isso, são potenciais cidadãos excluídos das oportunidades de emprego que exigem cada vez mais que as pessoas tenham conhecimento em informática.

Algumas pessoas escolhem esse afastamento da tecnologia por decisão pessoal, são aquelas que preferem ler um bom livro impresso a um livro digital. Querem falar com os amigos olhando nos olhos, dando um belo aperto de mão. Querem sentir o “calor” humano e não a frieza dos relacionamentos das máquinas com o homem.

Contudo, vamos ter pessoas altamente conectadas que nas primeiras horas do dia correm para o celular para ver as notícias, e-mails e SMS antes mesmo de tomar o seu café da manhã. E outras pessoas que acordam, fazem o seu bom e cotidiano café coado no filtro de algodão, escutando uma rádio AM no rádio de pilha.

Cada um escolhe a forma de de viver e como interagir com a modernidade. Se é bom ou ruim, não podemos julgar, apenas concordar.

E você, conhece alguém ainda “desconectado” da tecnologia?!

Até a próxima!

Eu sei quem é você e o que faz: a Internet que me contou!

O uso cada vez mais de sistemas informatizados nos mostra o quanto mudamos os nossos hábitos e costumes na convivência dentro da sociedade. A moda do uso das redes sociais trouxe pontos positivos mas também elencou alguns pontos negativos, resultado normal para toda nova tecnologia que entra em nosso cotidiano.

Estamos vivendo no mundo da informação, época das novidades tecnológicas e o conforto que a internet nos proporciona de conhecer lugares sem precisar sair de casa. Quem nunca sonhou em conhecer a Disney ou viajar à Europa só para conhecer e ver como é a Torre Eiffel?!

Com o surgimento do Google (para alguns é o “Santo Google”) tudo ficou mais “perto” e mais fácil o acesso à informação. Museus, obras de arte, trabalhos acadêmicos: tudo isso com um simples toque no teclado, você dá a volta ao mundo em questões de minutos. É uma diversão interessante mas ao mesmo tempo preocupante.

Tratando de redes sociais, que é a febre do momento, percebemos milhares de usuários conectados e felizes por reencontrar velhos amigos, criando assim, o seu círculo de amizades no mundo virtual através da permissão de adicionar o perfil do amigo em sua rede social. Dessa forma, temos um ponto positivo do uso da rede social que é aproximar as pessoas que estão distantes.

O perfil de usuário, nada mais é do que um tipo de cadastro de informações do usuário virtual que traz uma série de informações vinculadas ao dono do perfil. Por exemplo, se eu quiser entrar em uma rede social, tenho que me cadastrar na rede e assim, criar um perfil para que as outras pessoas possam me reconhecer e a partir desse momento, requisitar uma permissão para que eu possa fazer parte da rede social dela.

Nesse momento, dependendo da pessoa que está criando o perfil social, os problemas podem começar a aparecer. Tem gente que gosta de divulgar o maior número possível de informações pessoais e postar na internet, acreditando que assim, vários amigos possam o encontrar com mais facilidade. Outros, são exibidos mesmo, além de contar onde moram, o que fazem, onde trabalham, quantas meninas já pegou, posta a foto pessoal e algumas fotos da casa de praia, do carrão do ano, da lancha, etc.

Essas pessoas não possuem a noção que a vida delas está virando um livro de páginas abertas. Uma simples pesquisa na internet e pronto, todas as informações necessárias que um criminoso precisa para praticar algum crime, já fica por satisfeito para cometer as suas intenções com o resultado obtido.

É muito fácil checar se realmente isso faz sentido do que tratamos até aqui. Entre no site do Google (www.google.com.br) e pesquise o seu nome. De preferência, coloque o nome e sobrenome entre aspas, tipo: “Fulano de tal” e veja o resultado. Muitos links de resultado? Passou dos 1.000 sites na resposta da pesquisa? Está na hora de verificar o que você anda postando na internet. Pesquise também na área de imagens do Google, você irá se surpreender.

Entretanto, tem pessoas que usam a internet para realizar o seu marketing digital. Sem problemas, o que precisa se levar em conta é o montante que as nossas informações confidencias estão disponíveis na internet sem o nosso consentimento. Basta uma informação confidencial ser descoberta na internet para que você tenha uma baita dor de cabeça para o resto de sua vida.

Em momento oportuno, tratarei de um artigo específico sobre a influência da tecnologia na vida profissional e social de cada pessoa. É um assunto, que ao meu ver, merece uma atenção muito especial principalmente com as nossas crianças de hoje, que buscam fazer sucesso na internet postando vídeos engraçados (e muita das vezes, degradantes) sem pensar que isso vai refletir em sua vida profissional.

E você, o que será que o Google diz sobre você?

Até a próxima!

A Fibra Óptica e a Formiga: uma relação proibida

Antigamente, no meados da década de 90, as conexões de rede nas universidades federais americanas tinham uma taxa de transferência entre os computadores em torno de alguns KB/s (Kilobyte por segundo) e para a época, era uma velocidade fantástica que atendia as necessidades do momento.

Atualmente, com o desenvolvimento da tecnologia e o surgimento da internet de forma comercial, observamos em algumas redes de computadores uma taxa de transferência de dados na casa dos GB/s (Gigabyte por segundo) e até em TB/s (Terabyte por segundo), o que não me surpreende pois a tendência é termos uma rede com grande capacidade de transferência de dados a cada dia que se passa.

O mercado disponibiliza uma enorme gama de equipamentos e ativos de rede para proporcionar uma melhor qualidade no sinal dos dados transmitidos e recebidos, permitindo uma performance considerável e trazendo inúmeros benefícios com um custo aceitável.

Dependendo da tecnologia empregada, pode-se usar os cabos UTP de categoria 6 para distâncias curtas (conforme recomendação técnica para cabeamento estruturado) que não ultrapassem 100 metros entre os ativos de rede pois distâncias acima desse patamar, não existe a garantia da qualidade do sinal. Para locais mais distantes, a opção é utilizar os cabos de fibra óptica, que podem levar o sinal de rede por quilômetros de distância.

Não vou entrar no mérito se a melhor fibra é a do tipo monomodo ou multimodo, apenas retratar que podemos usar a infraestrutura desejável conforme as condições do ambiente e do poder de investimento que a empresa pode realizar, sendo esses fatores os determinantes na escolha da tecnologia utilizada.

Uma situação, em especial, eu tive o prazer (nesse caso o desprazer) de ter contato com um caso muito interessante que quase nenhum profissional de TI imagina que um dia possa acontecer. Normalmente, lançamos a fibra óptica de um ponto a outro, dentro das respectivas canaletas, calhas, conduítes e qualquer outro tipo de meio para suportar a fibra óptica e após as devidas fusões na fibra, o backbone entre ativos de rede vai funcionar perfeitamente.

Entretanto, para minha surpresa, recebi um chamado do pessoal da Guarda Patrimonial Portuária informando que 10 câmeras IP de CFTV tinham parado de funcionar misteriosamente, sem nenhum fator aparente. Analisando o software de monitoramento, a equipe de analistas de suporte já tinha detectado a queda do sinal dessas câmeras e já estavam acionando a equipe de elétrica quando a guarda entrou em contato com o setor de tecnologia.

Entrei no “circuito” para checar o que estava acontecendo e o pessoal da elétrica informou que as câmeras no local estavam ligadas, com o led acesso de cada uma delas que indicava que as câmeras IP estavam sendo energizadas normalmente com a voltagem apropriada. Deduzi então, problema era de dados mesmo.

Equipe de analistas de suporte em campo, passaram a abrir e fechar backbones, trocar fontes de alimentação dos conversores de fibra para cabos UTP, patch cords de fibra e nada das câmeras funcionarem. Resolvi sair do escritório e analisar mais de perto a situação para verificar se não houve uma falha de procedimento na verificação das possíveis causas de interrupção de sinal, conforme previsto no plano de recuperação de desastres.

Parecia tudo normal, switchs ligados, conversores de fibra ligados, UTP respondendo até que me veio na mente, verificar um DIO (distribuidor interno óptico) que fica em uma torre de 15 metros de altura que interliga o switch das câmeras com o switch do primeiro backbone da área. Com a cara e coragem, subi na torre e abri o armário de distribuição e verifiquei que o switch está ligado com as portas funcionando.

Faltava ter a certeza se a fibra que interliga o switch ao backbone da área estava funcionando. Mas como testar encima de uma torre tão alta. Ao pensar em como realizar tal teste, observei que dentro do armário, existiam algumas formigas andando pelo ambiente e nem imaginei que elas poderiam ser as culpadas pela situação. Até o momento em que precisei levantar o distribuidor óptico para ter acesso a tomada de energia para reiniciar o switch.

Parecia um ambiente de guerra. Nesse momento, dezenas de formigas começaram a sair de dentro do DIO e tomei um susto com a situação. Nunca tinha visto formiga aos montes saírem disparadas de dentro de um distribuidor óptico, muito menos daquele jeito, Tive que esperar uns 10 minutos para que a rebelião de formigas saísse de dentro do DIO e resolvi abrir o distribuidor para verificar a situação.

Bingo! Achei o problema de queda de sinal de um perímetro do CFTV. As formigas fizeram um ninho dentro do distribuidor óptico e resolveram se “alimentar” da fibra óptica. Tudo parecia está propício para a criação do ninho: ambiente quente, fechado e dentro do DIO tem espuma que traz conforto para as formigas.

Resultado: 3 pares de fibra rompido e meio dia de trabalho de fusão. Além da conta no final do dia sobre a fusão e deslocamento de equipe de manutenção, tem o tempo sem registro das imagens enquanto o perímetro estava descoberto com a falta de sinal da CFTV.

Contudo, depois disso tudo, uma conclusão: a fibra óptica e a formiga definitivamente é uma relação proibida!

Até a próxima!