A cada dia que passa, a tecnologia vai avançando e novos conhecimentos vão surgindo para as pessoas que estão conectadas com esse desenvolvimento. Antigamente, quando surgia algo de novo nos países desenvolvidos, o assunto só era tratado pelas mídias locais após alguns dias ou meses da data de início de criação ou descobrimento da nova tecnologia.
A internet encurtou esse caminho e traz novos desafios para os profissionais da área de tecnologia, que precisam está atualizados cada vez mais rápidos e com eficiência para suprir essa demanda de pessoas capacitadas e entender perfeitamente que o Mundo é realmente globalizado. As modas, as tendências e outros fatores ditam o comportamento da sociedade perante a tecnologia. Basta observarmos as mídias sociais existentes como Orkut, Facebook e Twitter.
O desafio da Computação Forense é justamente acompanhar no mesmo ritmo de desenvolvimento tecnológico para permitir que evidências e informações sejam recuperados de forma segura e otimizada. Os criminosos procuram brechas a todo o momento nas novidades que são “jogadas” no mercado e objetivam explorar as falhas para invadir computador ou sistemas alheios, que muita das vezes, ocasionam em dano material ou financeiro às vítimas.
A falta de pessoal qualificado para investigar os crimes eletrônicos tem preocupado muita autoridade policial, o desconhecimento de novas tecnologias por parte dos peritos, falta de investimento de recursos na área forense e até mesmo cenas inusitadas como um delegacia que se propõe a investigar crimes eletrônicos mas registra o Boletim de Ocorrência em uma máquina de escrever.
Como estamos em um momento de mobilidade, onde se fala de Ipad (Tablet), smartphone, pda, wireless, etc, o desafio da Forense é conseguir entender as diversas tecnologias empregadas no mesmo aparelho eletrônico.
Mas o real problema mesmo é que os dispositivos eletrônicos estão cada vez menores de tamanho e maiores na capacidade de armazenar dados.
Roney Médice 